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07/05/2011

OPÑR

Medo

talvez estivesse perdida em sentimentos sem brilho;
e por cada momento se iludindo mais com suas palavras,
do que com outros corações;
ela não estava sendo aquela menina de tempos atrás,
e não merecia viver o passado;
pois nada do que se foi era realmente o amor.
e ela seguia com medo de encontrar as respostas...
mas ainda não levantava sozinha,
não dizia o que queria,
e acabava numa solidão de silêncios;
por todos lugares onde fosse.
e o que sentia,
terminava caindo do céu;
e o que via,
eram apenas lembranças e tristezas espalhadas pelo medo;
e o que esperava,
era a tardia palavra de um amor desconhecido.
e um amor após outro,
lhe servia como um jogo;
um teste ou qualquer não prova da verdade,
que a deixava um pouco menos sem esperança;
que lhe fazia sofrer sem pensar no amanhã,
que lhe fazia nunca imaginar o futuro,
e que lhe fazia chorar sem poder sonhar outra vez.
e com medo das coisas do amor,
não vivia sem antes uma dor;
não estava vivendo com expectativas,
justamente por esse medo de previsões,
exatamente desse  medo sem futuro,
então finalmente nesse medo sem sonho;
ela acordou;
mas ainda tinha medo de olhar para trás.
mesmo quem algum dia já esteve perto de mim...
mesmo sendo uma estrada sem recomeço,
a vida nos da uma oportunidade a cada passo;
mas não sabemos andar sem o medo ao lado.
e estamos jogados e calados por julgamentos injustos,
onde o medo é inocente;
e a saudade me deixa cupado...

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