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29/06/2011

OPÑR

Eu era aquele sinal...

por onde estava perdido naquelas ilusões;
me sentindo feliz,
e a cada passo um pouco mais perto;
cada vez mais próximo da solidão...
e eu era o coitado de todos os finais de noite,
chutado por cada pessoa sem esperança;
eu estava entre honestos e mentirosos;
em um silêncio quase perturbador,
matando uma alma após outra;
apenas para me sentir sozinho.
apenas para viver tranquilo...
e as verdades partiram os sorrisos,
as realidades acabaram com os sonhos,
e a luz de uma estrela solitária;
brilharia se eu pudesse alcança-la.
pois eu iria guardar no espírito;
cada sentimento bom que a vida me jogasse pelo caminho;
pois eu iria devolver o ódio em lágrimas,
e a saudade nas cartas...
então esperaria pelo sol naquela noite sem fim,
e buscaria um coração sem precisar de razões;
apenas para fazê-lo bater por emoções do acaso.
pois eu era aquele fugitivo do amor,
que nunca pensou no amanhã;
sem antes lembrar do passado.
eu era aquele sinal,
que te pedia para esperar pelo tempo do nosso amor...
eu era aquele imortal,
que morreu em sua lembrança...
eu fui aquele sinal de uma sorte de desgraça e dor.
eu fui o meu próprio mal.

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