O Velho Júnior Filho do Acaso e da Solidão
estou aqui no chão do céu,
jogado ao seu canto de solidão;
e ouvindo tudo que a vida não me disse a tempo suficiente.
eu estava perdido naquela multidão eufórica,
procurando bons motivos para estar feliz;
e a única razão que tive na época foi você.
mas eu vivia as esperanças,
enquanto estava morrendo pela realidade triste que tinha.
pois eu estive caminhando solitário,
não perdoado pelo meu próprio silêncio,
e prometido a qualquer futuro infeliz.
mas permaneci esperando pela chuva...
o mundo das pessoas românticas não era o meu;
a cidade cheia de carros e gritos não era a que eu vivia;
pois todas as coisas que pensava e fazia,
estavam apenas sendo compartilhadas por mim mesmo;
pois só eu tinha o que precisava,
e apenas de mim poderia esperar uma boa ação.
sabedorias de um tempo,
eram as crianças correndo com um sorriso no rosto,
foram as minhas mãos te segurando até o fim...
e se os passáros não voarem mais,
e se as ondas não chegarem até mim;
eu sempre tentarei ser aquela antiga criança,
com purezas e feridas;
feliz por tudo e não mantendo a fé por muito tempo nas coisas que não tinha...
e por um mesmo caminho sempre voltarei para casa;
e por uma estrada trilharei os meus amores.
sem surpresas ou previsões;
eu apenas quero ser o que fui um dia...
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