A Morte
reflexos nas luzes indicavam uma estrada,
palavras eram admiráveis melodias;
quando saiam do seu coração...
eram desencontros do tempo,
terremotos de lágrimas jogadas ao chão,
tempestades de idéias ao vento;
que foram perdidas por um poeta sem o seu amor...
histórias nos versos foram contadas,
e amores proferidos por todos os cantos da cidade;
eram mortos e feridos naquela noite de lágrimas dolorosas...
(a morte me fez viver somente aquele dia)
eram muros altos e frios,
completamente rabiscados com promessas do amor,
eram os carros vazios pela estrada;
pequenos resumos do que era viver...
eram aqueles passáros pequenos pontos no céu,
foram as esperanças,
apenas grandes expectativas sem fé;
e todas as estrelas que coloquei no horizonte,
não poderam te mostrar o rumo brilhante da minha estrada...
por lugares solitários eu me encontrava,
por sonhos iludidos eu te esperava;
e o tempo não me trouxe a vida de volta.
(e viver já não importava...)
pois cada adeus não me deixou fugir,
e as lágrimas nunca poderam sorrir;
pois eu estava vivendo só mais aquele dia,
e os tempos já tinham morrido,
e as lembranças apenas deixaram um propósito a ser vivenciado...
(foram poucas partes da minha vida que se tornaram eternas de verdade...)
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