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22/11/2011

OPÑR

O Eu Imaginário (...)

feridas abertas por solidões sem perdões,
o sofrimento sem cura e sem desculpas,
um sonhador e vivências dolorosas,
um realizador de iludidas criações sem vida.
me diziam o amor,
me sentiam o silêncio,
me esqueceram por corações,
me lembraram por orações,
me deixaram chorar,
me fizeram sorrir,
me sonharam,
me amaram,
me esperaram,
me prometeram;
me mentiram...
( eu estava cheio de imaginações suas...)
olhos abertos por tristezas e certezas;
deixavam cair as esperanças daquele tempo,
estradas desertas por lugares e lares;
deixaram fugir as lembranças naquele tempo,
e quando o sol morreu;
a noite me mostrou o que você esqueceu,
e era o rumo por um destino já escrito,
e era um rumo por acasos já não surpresos,
e você passou por um sonho;
e se tornou um propósito imaginário que me fazia esquecer os problemas;
e você se foi sem um adeus,
e foi para tão distante dos meus pensamentos...

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