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13/11/2011

OPÑR

e ela partia os meus céus...

tantas tristezas que ela deixou em mim;
tantas lembranças lhe deixaram esquecer de mim,
e aqui tudo o que foi sentido morreu,
pois o meu coração colecionava saudades,
e perdia lições pelo caminho.
os destinos se cruzaram,
e os acasos me fizeram cruzar os braços para um abraço tão desesperado.
somos distantes passados agora...
(as pessoas não significavam multidões;
e cada um não representava a solidão)
aprender sem entender;
 e essa era a ordem que mais me fazia escolher a não compreensão do que era real...
mas ela ainda deixava marcas pela estrada;
e nunca deixou os seus passos mirarem a minha direção;
pois os únicos rastros deixados foram poucas lágrimas.
e eu ainda não sabia que causa ilusões por tentar deixar uma lembrança feliz;
e eu sempre fui esperando por palavras,
e seguindo o silêncio...
e ela disse adeus por aquelas horas desencontradas;
e ela permitiu-se olhar para trás sem medo;
e ela sempre partia cada céu azul com uma nuvem de chuva que me acompanhava até o final dos trilhos,
e ela fechava os meus olhos e me deixava imaginar um mundo particular amável...

(e eu fiquei mais uma vez esperando você voltar para casa...)

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