Finais de tarde...
as circunstâncias me permitiram seguir mesmo sem luz;
as consequências me deixaram seguir sem promessas;
as interpretações tentavam sentir as palavras inversas ao real;
e os sentimentos sempre amaram lágrimas...
os todos restavam poucos;
pois para dizer a verdade alguns desistiram.
as permanências dependiam de mim,
assim como os dias de hoje sem o sol.
duas linhas paralelas;
diferentes lados,
dois muros tão altos e tão sensíveis...
separações nas palavras,
confusões de razões e motivos,
propósitos sem identidade,
rumos desencontrados;
sugestões de possíveis chances sem respostas.
todas as paredes estavam escritas,
todas as memórias estavam prometidas;
e todos os inesperados amores eu agradava,
e todos os acasos felizes eu esperava;
pois assim pelos finais de tarde eu fui desejando a cada brilho um rumo;
e a cada caminho o amor...
e eu solitário permaneci junto ao que me prendia,
e mais uma vez relembrei cada final de tarde sem a sua presença...
(pois eu te amei por noites de sonhos sem volta...)
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