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16/12/2011

OPÑR

Letras e Ventos

e por onde passeávamos os amores se calavam;
o que vivemos foram consênquias por lágrimas,
e a dor estava cheia de acasos para nós;
pois tudo era incerto:
labirintos da solidão,
sonhos vazios,
interpretações infelizes;
e eu ainda esperava pelo seu destino sem rumo,
e eu estava mudo diante de um sorriso sem o amor;
pois mesmo sem perceber;
eu já sabia que tudo não se perderia por um adeus;
e ainda mesmo que aquele lugar não me deixasse fugir;
eu correria atrás de lares amáveis.
pois éramos partes tristes por letras sem caminho;
desertos de estrelas sem céus e de dores pelos corações...
estradas que me seguiam,
sortes confundidas por sentimentos,
momentos eternizados pelos tempos;
e eu continuava esperando por outras vidas já ocupadas,
e seguia calado perante uma felicidade ausente...
e por onde deixamos as nossas chances?
e por que não tentamos esquecer os passos passados?
mas as lembranças ainda estavam arrependidas?
mas as saudades traziam culpas?
tudo foi tão impossível de se viver?
todas as mentiras lhe permitiram criar mais felicidades?
e tudo estava dentro dos medos aprisionados em nossos corações.
todas as coisas permitiram a uma insegurança dizer a direção...

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