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13/01/2012

OPÑR

Velhas Palavras (que sempre foram e se foram...)

tentei ser amado;
serei julgado.
faria um sorriso;
seria a última lágrima.
compraria lugares,
mas não poderia pagar por corações amáveis;
e tudo que um dia fiz,
hoje quis fazer diferente;
pois a mudança era normal,
e a esperança era tão natural e irreal.
as horas preparavam surpresas,
eu criava um tempo sozinho.
os acasos alimentavam um sonhador,
enquanto eu me tornava previsível e dramático.
lentas velocidades traziam razões;
e as estrelas fugiam do céu,
e as portas se fechavam,
e a cada ideia um muro,
que a cada obstáculo era a motivação,
e que a cada vontade se tornavam alguns erros...
e a cada desencontro algumas novas ideias.
assim eu olhava para o seu nome,
sem me lembrar daquelas velhas palavras que se foram de nós;
velhas palavras guardadas por um coração,
criavam e destruíam,
amavam ou sofriam;
e sempre me mudava para fugir,
e para sempre me tornava feliz sem saber o que era preciso;
assim sendo tão único para cada coisa da vida...

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