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22/01/2012

OPÑR

Dia de Paz

o tempo jurava amores,
as palavras criavam lágrimas,
o destino trilhava passos,
as esperanças iludiam,
as memórias sofriam,
os olhos não viam;
os corações que sentiam.
enquanto a vida vivia,
as perdas deixavam na morte uma saudade;
e até quando sorríamos,
estávamos realmente sem a felicidade;
pois não bastavam permissões,
nem boas intenções;
as melhores surpresas permaneciam em silêncio,
esperando por dias normais de paz...
em lugares de passados,
nas antigas moradias do amor;
onde tudo estava ainda luz,
aonde estava sem brilho.
permanências e partidas...
canções e vidas;
tocavam e guiavam.
livros e a vida;
ensinavam e aprendiam...
eram dias de paz e glória,
e eu enfrentava rumo ao horizonte;
uma coisa que ainda era apenas minha,
era somente sua...

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