Páginas

31/01/2012

OPÑR

Nas coisas que pensei sem você...

longas noites de silêncio e erros,
os meus pés não guiavam bons caminhos,
(os meus passos eram uma direção solitária)
e quando olhava para os seus olhos,
as rosas já estavam pelo chão;
jurando espaços vazios,
(desesperadas palavras que não saiam de mim)
e tudo foi um tempo para se seguir o que era realmente um sonho de impossíbilidades.
a cidade vivia um nublado frio,
verdades que feriam os medos;
abriram as portas por rumos sem destino trilhado,
e nas incertezas criaríamos belas fugas para nos encontrarmos felizes,
e talvez tudo fosse mais simples;
como aquelas coisas que sentiamos sem união,
era o amor uma barreira de silêncios inseguros;
era a razão o motivo de uma nova escolha sem arrependimento;
e nos limites encontraríamos um propósito para viver;
nas estrelas viveríamos brilhantes e distantes;
e o sol estaria para iluminar tudo que estivesse triste,
bastaria esquecer as ordens e acordar...
longe dos lugares que me quiseram,
descobrindo a história em cada letra sem perdão;
lágrimas que não souberam se desculpar de um atraso do acaso.
o meu dia era de chuva,
não tinha muitos motivos para seguir com os olhos fechados,
sem pensar no que um dia foi tão perfeito e amado;
foi o meu coração que dizia calado tudo o que sentia,
e era por previsões sem esperança,
que fiz de uma ilusão após a outra;
um sonho que nunca pude tornar real,
mas eram sobre as coisas que pensava sem você,
que foram me fazendo perceber que era difícil te esquecer,
e que realmente tudo seria mais simples;
se um dia o meu amor fosse nosso;
que se a escuridão estivesse pelo caminho,
juntos estariamos iluminando as estrelas;
e tudo se tornaria fácil,
e todas compreensões nos fariam entender o amor;
pois eu seria um pouco de você.
(o céu sem tristezas resumiria cada expressão do meu pensar)

Nenhum comentário:

Postar um comentário