Riscos e Marcas
dias e lugares sem o amanhã,
noites e lágrimas pela solidão de um tempo,
éramos problemas,
mentes perdidas pela saudade;
por onde tudo que fosse passar feliz era um adeus,
e todos partiam para bem longe sem sorrisos.
mundos falantes,
corações calados;
fugas sonhadoras por horas de uma ilusão,
era um céu cinza cheio de estrelas na minha mão;
histórias tinham um fim,
as estradas levariam rumos;
caminhos contados por um criador de traços infelizes,
despertavam os olhos de quem não o sentia.
riscos pelos ventos deixavam lembranças,
as marcas deixariam esquecimentos sem volta;
enquanto eu caminhava pela chuva sem admirar cada marca que ela deixava em mim,
as pessoas tentavam surpreender o seu próprio destino;
e a cada marca da vida tudo mudaria,
mas deveríamos sentir as poucas verdades para que pudéssemos acordar;
então abra as portas,
ouça,
e deixe aquele senhor te fazer brilhar;
sem explicações por emoções,
uma razão que me faria acreditar nas pessoas...
eu andava sem os meus passos,
não poderia reverter os resultados;
números e figuras já estavam desenhados nas paredes,
e eu continuava pensando por memórias que se deixaram esquecer das coisas boas;
pequenos silêncios que ficaram dentro da prisão,
fartas interpretações cheias de erro,
eu estava riscando os muros,
eu não estava criando marcas,
e assim tudo deixaria de existir;
sem comunicações,
sem aprendizado,
sem sentimentos;
sem mim...
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