uma visão solitária desabava as paredes,
acenava um adeus,
corria das coisas que a machucavam;
marcava os reflexos na lua,
mas ninguém poderia enxergar aquela luz.
uma saudade distante,
naquela mente que produzia as histórias;
no caminho cheio de inspirações,
de silêncio suave e tristeza pura;
as estradas eram mais curtas e frias...
mais do que nunca eu gostaria de uma coincidência,
sempre tentei acreditar naquelas emoções,
mas talvez tenha perdido os passos,
para confundir os traços;
e provavelmente eu deva ir embora;
fugir para outros lados,
pois o acaso aguarda mais tarde;
naquelas últimas vezes de amor por todos os lugares,
que me fizeram voltar inúmeras casas para trás;
na vida que criaria a surpresa,
num abismo sem tempo e cura que me joguei...
as minhas teorias se foram,
os planos ficaram desmarcados,
as manchas nos muros se apagaram,
e eu continuei com aquelas cicatrizes por falta de um coração.
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