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04/04/2012

OPÑR

Ela

ela se joga para dentro de um abismo,
sem consequencias ou punições;
cada palavra se tornava um fim sem volta para perdões;
e ela finalmente se afastaria para longe das chances que deixei...
no silêncio de um quarto vazio,
por mentes livres que sobrevoavam os céus,
em tardes frias de amor,
nas promessas que não chagariam dentro dos corações,
ela se dizia forte e confiante;
mas sempre terminava tendo que voltar atrás;
por juras interpretadas,
por muros inabaláveis,
por ações inexistentes;
pelas rosas de um jardim morto,
pelas luzes de uma amargura na escuridão,
nos deuses que mantiam a fé,
nas ondas que levavam um pedido,
criavam um sorriso a quem fosse agradar;
e ela permanecia calada dessa vez;
esperando por alguma evidência do tempo,
ela continuava o caminho sem aqueles traços contentes na pele,
e pelos laços que deixou pela cidade;
ela se desfez da vida que a mantia de pé,
e seguia com os seus últimos dias tristes...
nada mudaria uma razão,
nada deixaria de existir,
nada seria amado ou odiado,
nada mais estaria igual para sempre.;
pois a cada lugar onde viveu um coração;
haveria um novo propósito para se continuar vivo;
e ela viveria em mim,
sempre que a vida não fosse me dar amor;
ela faria de mim um sonho,
se eu a fizesse real.

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