Nesses dias pelas últimas palavras...
algumas histórias faladas em cartas,
o tempo admitia qualquer que fosse a lembrança;
e estive mal julgando os lugares,
aquelas pequenas semelhanças se foram...
nesses dias que vivemos cada erro,
nessas voltas sem mudanças,
pelas estradas vazias,
por noites quase infinitas;
algumas solidões poderiam me ajudar,
pelos passos que eu tivesse que andar,
alguma vida em mim iria iluminar;
talvez muros altos não criassem distâncias,
mas as palavras me deixavam um pouco mais longe,
e até hoje sinto algo diferente quando relembro momentos;
por dias perfeitos,
pelo silêncio do sentimento,
e eu ainda acho que o fim não acaba assim...
24/06/2012
22/06/2012
OPÑR
A história de cada garota pela minha lembrança...
uma jovem do oeste,
olhar atraente e distraído;
aqueles passos sem marcas deixavam escolhas,
e tudo foi ficando mais velho e esquecido;
e ela se foi para longe pela Califórnia...
quando me tornei alguma desculpa,
sem perdão me deixei diante da sua cura;
quando o tempo se tornava alguma solução,
pelo amor te esperei perante a minha saudade;
e tudo se foi pelo vento,
os meus amigos já seguiam outros caminhos,
as minhas palavras já não eram as mesmas,
o destino estava mudando os dias;
e por todas as vezes que andei sozinho,
e até pelas chances que deixei passar;
o meu rumo já estava sem algum horizonte tranquilo para se deixar viver.
aquela menina tão frágil,
que construía os muros em minha mente,
que calava cada lágrima com a minha insanidade,
que não decidia nem permitia;
um simples mundo cheio de pequenos labirintos;
um lugar para se tornar um abrigo e a dor;
e era assim que ela seguia ultrapassando aquelas memórias sem medo...
uma jovem do oeste,
olhar atraente e distraído;
aqueles passos sem marcas deixavam escolhas,
e tudo foi ficando mais velho e esquecido;
e ela se foi para longe pela Califórnia...
quando me tornei alguma desculpa,
sem perdão me deixei diante da sua cura;
quando o tempo se tornava alguma solução,
pelo amor te esperei perante a minha saudade;
e tudo se foi pelo vento,
os meus amigos já seguiam outros caminhos,
as minhas palavras já não eram as mesmas,
o destino estava mudando os dias;
e por todas as vezes que andei sozinho,
e até pelas chances que deixei passar;
o meu rumo já estava sem algum horizonte tranquilo para se deixar viver.
aquela menina tão frágil,
que construía os muros em minha mente,
que calava cada lágrima com a minha insanidade,
que não decidia nem permitia;
um simples mundo cheio de pequenos labirintos;
um lugar para se tornar um abrigo e a dor;
e era assim que ela seguia ultrapassando aquelas memórias sem medo...
17/06/2012
OPÑR
O caminho de uma lágrima...
as nuvens se foram,
então guarde todo o seu tempo no coração,
não acredite em tudo o que for bom,
não seja o que necessita ser,
nem explique quando já for tão tarde;
então me diga,
o que você vê antes de abrir os seus olhos?
o que sente depois de uma lágrima?
eu já estava com um peso em minhas mãos,
aquela memória me seguia pelo deserto;
quando você não deixava as marcas,
a saudade era a cicatriz;
pois o céu já está tão limpo,
e tudo o que tenho são passados sem fotos ou cartas...
um grito de morte que não fazia som,
e chamava por tudo o que já tinha conhecido;
perdido e encontrado,
talvez sem tempo para me confessar;
eu era a única estrada para continuar,
sem que pudesse fugir para outros dias;
sem que pudesse esquecer aquelas poucas histórias,
eu precisava de mais horas sozinho.
por tudo que abençoei,
por tudo que disse em silêncio,
por tudo que iluminei,
e por tudo que quis que terminasse;
o destino não descobriria cada segredo,
pelo acaso que me desejava sorte,
eu apenas quis que tudo aquilo tivesse um fim...
as nuvens se foram,
então guarde todo o seu tempo no coração,
não acredite em tudo o que for bom,
não seja o que necessita ser,
nem explique quando já for tão tarde;
então me diga,
o que você vê antes de abrir os seus olhos?
o que sente depois de uma lágrima?
eu já estava com um peso em minhas mãos,
aquela memória me seguia pelo deserto;
quando você não deixava as marcas,
a saudade era a cicatriz;
pois o céu já está tão limpo,
e tudo o que tenho são passados sem fotos ou cartas...
um grito de morte que não fazia som,
e chamava por tudo o que já tinha conhecido;
perdido e encontrado,
talvez sem tempo para me confessar;
eu era a única estrada para continuar,
sem que pudesse fugir para outros dias;
sem que pudesse esquecer aquelas poucas histórias,
eu precisava de mais horas sozinho.
por tudo que abençoei,
por tudo que disse em silêncio,
por tudo que iluminei,
e por tudo que quis que terminasse;
o destino não descobriria cada segredo,
pelo acaso que me desejava sorte,
eu apenas quis que tudo aquilo tivesse um fim...
16/06/2012
OPÑR
A palavra...
talvez os dias tivessem me deixado mais velho,
talvez quando estive calado te deixei mais longe,
talvez aquelas fotos já nem tivessem algum espaço.
a mudança faria algum fim,
a esperança daria alguma luz,
talvez ela ainda fosse o bem,
talvez ela ainda estivesse em mim;
quando o tempo já não fazia a lembrança,
quando a saudade já não deixava tristeza,
o dia de hoje se vivia sem marcas do passado;
os meus dias já não se passavam sem pensamentos seus.
eu me tornei um escravo,
por esperar algumas palavras;
e me tornaria um sonhador,
por amar algumas vezes erradas...
o adeus dito por uma lágrima,
a verdade tão em silêncio,
quando o coração gritava alguma dor,
o amor diria por muitos outros sentimentos sem magoar;
e nada estaria por memórias se não a felicidade,
para sempre ela seria a última a falhar...
talvez os dias tivessem me deixado mais velho,
talvez quando estive calado te deixei mais longe,
talvez aquelas fotos já nem tivessem algum espaço.
a mudança faria algum fim,
a esperança daria alguma luz,
talvez ela ainda fosse o bem,
talvez ela ainda estivesse em mim;
quando o tempo já não fazia a lembrança,
quando a saudade já não deixava tristeza,
o dia de hoje se vivia sem marcas do passado;
os meus dias já não se passavam sem pensamentos seus.
eu me tornei um escravo,
por esperar algumas palavras;
e me tornaria um sonhador,
por amar algumas vezes erradas...
o adeus dito por uma lágrima,
a verdade tão em silêncio,
quando o coração gritava alguma dor,
o amor diria por muitos outros sentimentos sem magoar;
e nada estaria por memórias se não a felicidade,
para sempre ela seria a última a falhar...
OPÑR
A vida
lembranças das coisas que não se viveu;
pela estrada indo a se repetir e confundir,
para o que aconteceu uma saudade ou o alívio,
para o que passou sem sentir algum esquecimento,
pelas lágrimas caindo a negação,
pelos tempos um momento frustado,
para qualquer que fosse a razão;
pelos trilhos e pelas palavras,
os caminhos se faziam tão claros em campos abertos,
pelos olhos que gritavam,
pelas horas que passavam,
eu já nem sabia mais o que estava a me procurar...
mudamos quando a manhã já brilha;
pelos dias que pensamos viver,
estamos apenas vivendo em vão;
e se tudo que esperei não voltasse,
e se a última solidão ficasse,
e se os meus passos marcas não deixassem,
eu ainda deveria saber se poderia continuar ou partir.
caminhando por outros lados,
tentando encontrar os pedaços;
de memórias que já nem viviam comigo,
por histórias que já não estavam vivas,
eu quando ainda permiti chance,
estava sem uma vida para para prosseguir;
e até quando ela vivia por uma estrada vazia,
eu estava sem um segredo para guardar...
a vida e os seus códigos,
os primeiros erros são lembrados até o fim,
das últimas palavras tão escondidas,
e desses velhos sonhos iguais;
essa vida era a minha luz e felicidade.
lembranças das coisas que não se viveu;
pela estrada indo a se repetir e confundir,
para o que aconteceu uma saudade ou o alívio,
para o que passou sem sentir algum esquecimento,
pelas lágrimas caindo a negação,
pelos tempos um momento frustado,
para qualquer que fosse a razão;
pelos trilhos e pelas palavras,
os caminhos se faziam tão claros em campos abertos,
pelos olhos que gritavam,
pelas horas que passavam,
eu já nem sabia mais o que estava a me procurar...
mudamos quando a manhã já brilha;
pelos dias que pensamos viver,
estamos apenas vivendo em vão;
e se tudo que esperei não voltasse,
e se a última solidão ficasse,
e se os meus passos marcas não deixassem,
eu ainda deveria saber se poderia continuar ou partir.
caminhando por outros lados,
tentando encontrar os pedaços;
de memórias que já nem viviam comigo,
por histórias que já não estavam vivas,
eu quando ainda permiti chance,
estava sem uma vida para para prosseguir;
e até quando ela vivia por uma estrada vazia,
eu estava sem um segredo para guardar...
a vida e os seus códigos,
os primeiros erros são lembrados até o fim,
das últimas palavras tão escondidas,
e desses velhos sonhos iguais;
essa vida era a minha luz e felicidade.
03/06/2012
OPÑR
O dia que apenas ela entenderia...
pegaria a sua mão para escrever,
sentiria a sua dor sem me esquecer;
tempos assim por saudades para viver,
sem eternidades pelas ondas de uma canção,
sem escolher qualquer emoção;
não tomaria as doses para me esconder,
nem tão pouco para me livrar das suas lembranças;
deite-se e descanse,
procure algo bom para ler;
não preocupe-se nem tenha alguma chance,
tente apenas não se desfazer,
pois saiba que eu fiz do céu o seu lugar,
tão distante que quase poderia te tocar;
um brilho tão visto pelas minhas palavras,
passos lentos sem direção;
o sol chegava tão perto de meus olhos,
distraído e sonhador,
para longe das coisas que quis trilhar,
fora dos caminhos que sempre quis passear;
ela sempre esteve tão a radiar aquela luz protetora...
o coração precisava bater,
de mim apenas você;
desculpas já não faziam efeito,
as histórias não estavam mudando;
aquele algo que partisse do meu peito,
poderia já estar se acabando;
gritos em um quarto vazio,
páginas em branco rasgadas;
muros invisíveis eram as minhas palavras contidas,
e mesmo que se passasse uma lágrima,
e que tudo ainda não fosse nada,
quando o pensamento já não fizesse falta;
apenas você entenderia;
apenas no dia que aquele destino trilharia,
sobre os dias de uma solidão,
sobre aquelas marcas no seu coração;
eu partiria sem ilusão ou razão para mais longe...
pegaria a sua mão para escrever,
sentiria a sua dor sem me esquecer;
tempos assim por saudades para viver,
sem eternidades pelas ondas de uma canção,
sem escolher qualquer emoção;
não tomaria as doses para me esconder,
nem tão pouco para me livrar das suas lembranças;
deite-se e descanse,
procure algo bom para ler;
não preocupe-se nem tenha alguma chance,
tente apenas não se desfazer,
pois saiba que eu fiz do céu o seu lugar,
tão distante que quase poderia te tocar;
um brilho tão visto pelas minhas palavras,
passos lentos sem direção;
o sol chegava tão perto de meus olhos,
distraído e sonhador,
para longe das coisas que quis trilhar,
fora dos caminhos que sempre quis passear;
ela sempre esteve tão a radiar aquela luz protetora...
o coração precisava bater,
de mim apenas você;
desculpas já não faziam efeito,
as histórias não estavam mudando;
aquele algo que partisse do meu peito,
poderia já estar se acabando;
gritos em um quarto vazio,
páginas em branco rasgadas;
muros invisíveis eram as minhas palavras contidas,
e mesmo que se passasse uma lágrima,
e que tudo ainda não fosse nada,
quando o pensamento já não fizesse falta;
apenas você entenderia;
apenas no dia que aquele destino trilharia,
sobre os dias de uma solidão,
sobre aquelas marcas no seu coração;
eu partiria sem ilusão ou razão para mais longe...
02/06/2012
OPÑR
A felicidade estava sendo escrita com um outro nome...
os traços eram infelizes,
memórias tristes,
que vivemos a dias distantes;
por aquelas palavras sem nós...
bastava apenas a verdade,
ou bons sentimentos impiedosos;
mas aquele reflexo seu ainda não era o suficiente,
todo aquele pedaço de você foi fugindo aos poucos,
e eu fui seguindo os anjos por aquela cidade;
sem saber o que era melhor,
fui me afogando lentamente;
e por escolher qualquer amor;
eu criei um sonho até o fim daquela estrada.
entre linhas e abismos,
pelos mesmos caminhos;
que cada felicidade trilhava sozinha por todos tempos,
e nada poderia mudar,
planejar não seria interferir,
falar e sentir era difícil;
sem rosas para continuar,
sem luzes para me seguir;
eu estive por voltas e tardes trocando os nomes nas paredes...
01/06/2012
OPÑR
Para ela e apenas por ela...
palavras manchadas pelas marcas deixadas no tempo,
calado sentimento a me dizer um adeus;
quando pensava não era tarde,
quando chorei já estava atrasado;
pelo que senti sem viver,
pelas coisas que imaginei sem esquecer;
até hoje guardo a sua felicidade,
até quando ela me causa saudade.
verdades machucadas por dias e tédios sem você,
solidões comovidas pelo meu coração,
as leis não me guiavam,
os medos já não me preocupavam...
ela sempre me fez inventar uma desculpa,
mas hoje eu precisava do seu perdão;
ela sempre me fez acreditar no amor,
mas hoje eu precisei curar a sua dor;
do passado que me fez eterno,
do amanhã que esta a me esperar;
da lágrima que ainda não caiu,
da promessa que nunca existiu,
de mim uma lembrança fugiu,
para bem longe dos seus braços,
para tão distante de seus felizes traços...
palavras manchadas pelas marcas deixadas no tempo,
calado sentimento a me dizer um adeus;
quando pensava não era tarde,
quando chorei já estava atrasado;
pelo que senti sem viver,
pelas coisas que imaginei sem esquecer;
até hoje guardo a sua felicidade,
até quando ela me causa saudade.
verdades machucadas por dias e tédios sem você,
solidões comovidas pelo meu coração,
as leis não me guiavam,
os medos já não me preocupavam...
ela sempre me fez inventar uma desculpa,
mas hoje eu precisava do seu perdão;
ela sempre me fez acreditar no amor,
mas hoje eu precisei curar a sua dor;
do passado que me fez eterno,
do amanhã que esta a me esperar;
da lágrima que ainda não caiu,
da promessa que nunca existiu,
de mim uma lembrança fugiu,
para bem longe dos seus braços,
para tão distante de seus felizes traços...
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