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16/06/2012

OPÑR

A vida

lembranças das coisas que não se viveu;
pela estrada indo a se repetir e confundir,
para o que aconteceu uma saudade ou o alívio,
para o que passou sem sentir algum esquecimento,
pelas lágrimas caindo a negação,
pelos tempos um momento frustado,
para qualquer que fosse a razão;
pelos trilhos e pelas palavras,
os caminhos se faziam tão claros em campos abertos,
pelos olhos que gritavam,
pelas horas que passavam,
eu já nem sabia mais o que estava a me procurar...
mudamos quando a manhã já brilha;
pelos dias que pensamos viver,
estamos apenas vivendo em vão;
e se tudo que esperei não voltasse,
e se a última solidão ficasse,
e se os meus passos marcas não deixassem,
eu ainda deveria saber se poderia continuar ou partir.
caminhando por outros lados,
tentando encontrar os pedaços;
de memórias que já nem viviam comigo,
por histórias que já não estavam vivas,
eu quando ainda permiti chance,
estava sem uma vida para para prosseguir;
e até quando ela vivia por uma estrada vazia,
eu estava sem um segredo para guardar...
a vida e os seus códigos,
os primeiros erros são lembrados até o fim,
das últimas palavras tão escondidas,
e desses velhos sonhos iguais;
essa vida era a minha luz e felicidade.

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