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23/09/2012

OPÑR

Cinco Tempos

longe eu a deixei que morresse,
um triste e perdedor andarilho;
o contador de histórias que havia desaparecido,
aquela senhora que estava com seus dias desmarcados.
tudo o que a memória copiava,
cada coração desmanchava ou iluminava,
era normal e tão simples resolver sem o universo;
mas teríamos que usar o silêncio...
aurora que brilha,
os olhos que se calam;
e as palavras não são um labirinto,
mas como elas confundem;
girando em volta do sol,
quando cada passo é uma cicatriz;
e certos dias acabavam sem recomeçar por isso...
me cure uma última vez,
pelos pedaços que deixou de mim;
isso não é uma questão de tempo,
por linhas e relógios,
e nenhum lugar já parece ser um lugar para ir;
pois nós não somos mais aquele tempo de criança...
as promessas sumindo na paisagem quando mais uma jura havia desaparecido,
os amores confundindo os traços por um julgamento entorpecido,
as cores fugindo para céu esquecido,
e os sinos anunciam a sua volta;
as luzes indicam o seu caminho;
por dias que o tempo mudou,
pelo dia que o tempo parou,
no momento que o tempo passou,
quando a vez de um tempo acabou;
enquanto já não se fazia algum tempo bom...

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