Páginas

29/12/2012

OPÑR

Breve Noite


meu caso de amor por todos os lugares,
inocentes dias que acabei criando;
por horas avulsas quando suaves ventos separavam as folhas;
algum bom tempo mudou-se para longe,
minhas crenças já estavam meio iludidas,
histórias quase perdidas,
em uma lágrima percorrida;
uma simples vida pouca vivida,
e para onde vamos depois de hoje?
o outro lado parecia tão sem problemas,
as vozes pelos retratos me diziam isso;
e quando deitava para dividir minhas alegrias,
ela sempre esteve sem motivo para permanecer me ouvindo...
feche os seus olhos e conte-me uma boa história (dizia)...


15/12/2012

OPÑR

A estrada para casa...


ainda surgem aqueles belos dias de sol,
grandes passos no céu anunciam alguma chegada desconhecida,
e quais foram as canções que ainda não cantamos?
por palavras em cada juramento,
pelas memórias sempre tão fiéis a uma distância no julgamento,
eu fiz uma carta a dona daquele universo paralelo.
luzes caindo pela noite,
serenatas de morte,
o abrigo de mentes e corações sem um nome...
quando o dia se fez sem uma luz,
e as lembranças se se faziam sem querer;
tendo por perto o que não conhecia,
tendo que compreender o que sentia,
tendo o tempo sem valorizar o que vivia;
o último sinal dentre várias manchas no céu,
era a senhora me avisando o caminho;
na direção do sol eu estava,
quando muitos falam em destinos;
nós começamos a criar um lar para viver sem futuro,
sem passos nem atrasos ou acasos...