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10/03/2013

OPÑR

Fim de poesia e a sua vida


ela usava as últimas chances em alguma manhã de setembro,
um tempo a mais para esperar olhando para o alto;
por um céu sem cor e sobrevivente,
as horas desenhavam os destinos,
pintando faces inocentes que ainda não sabiam sonhar sem a saudade,
algum lugar tão distante do que era real,
parecia ser o único lar tão doce e seguro para nós;
mas era assim que o fim se aproximava mais rapidamente...
os olhos acreditavam no que se pudesse crer,
passeando pela vez de um abrigo sem nome,
eu pude entender o que era verdadeiro;
era aquela pureza pela qual não te lembrava...

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