Páginas

17/12/2011

OPÑR

fortes sons de um coração

seguindo rumos perdidos,
os meus passos se confundiam com os seus pelo caminho.
alguns barulhos me levavam incertamente pelas multidões desertas,
e o tempo me deixava lições sem que pudesse mudar os erros;
e as histórias mudavam palavra após palavra;
sem que eu pudesse fazer do silêncio o encontro de dois lábios,
e tudo que deixei pelo passado me deixou uma lembrança,
enquanto tudo que ficou comigo,
não esperava por uma visita ou fazia me fazia alguma surpresa.
(sonhos eram  livres ou a felicidade era uma liberdade escondida?)
muros tão altos e os olhos fechados;
a realidade se entendia por dificuldades sem tentativas;
a vontade não se estendia por desejos cheios de expectativas;
as promessas juravam um mundo a uma ilusão;
os sonhadores criavam crenças sem fé;
e eu estava vagando pelas ruas;
estava jogado a uma solidão sem comforto,
e já estive dentro de corações;
mas nada teve a alma e sim a necessidade,
e talvez tenha sido isso a causa dos meus braços cruzados,
e certamente tenha sido esse o motivo de meu silêncio sem concordâncias...
pois eu sentia que uma coisa especial aconteceria,
só que não queria prever o tempo;
mas eu sentia aqueles fortes sons;
que pareciam sinais felizes de um abrigo sem outras vidas.

(eu ainda estava esperando a hora certa sem querer cria-la)

Nenhum comentário:

Postar um comentário