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17/12/2011

OPÑR

um adeus...

inocentes horas de pura incerteza e silêncio;
eu tinha várias expressões e vivia sempre cheio de respostas,
mas naquele certo momento não me sobraram sorrisos;
era uma dúvida que me permitia sonhar;
e que ao mesmo tempo não me deixava abrir os olhos,
eu tinha muito medo;
realmente,
eu estava muito abalado pelos seus outros amores,
e eu seguia sendo aquele triste desapego;
que sempre acabava solitário.
mas mistérios ainda desvendavam os corações;
segredos escondiam os mudos sentimentos de minhas lembranças;
em solidão o meu coração desejou uma fuga sem surpresas para criar uma ilusão...
cores nos céus indicavam a beleza;
tardes cinzas naquela mesma imensidão me mostravam as estrelas...
eu deixei o meu lugar estar em qualquer canto;
não me importei com os outros desejos;
nem mesmo deixei que criassem uma nova esperança,
e apenas não fiquei mais maravilhado com as fantasias do mundo;
e apenas deixei que as coisas que não eram minhas,
tomassem um rumo natural de liberdade feliz e sincera.
eu e um adeus;
e nada mais resolveria os meus problemas.

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