Apenas mais cartas escritas em tardes sozinhas...
escreveria cartas pela solidão das minhas palavras,
deixaria que as marcas em sua pele me mostrassem o caminho;
pois viveria anulado pela minha própria esperança,
por pensar que tudo fosse o amor;
esperei uma rosa pela tempestade,
criei de algum momento perdido;
aquele que foi o mais belo instante,
e estive errado por estar tão distante do que era real;
vidas inversas;
confusas e interpretativas foram aquelas histórias,
pela imaginação que inventou os rumos,
foi o meu coração que trilhou solitário aquele destino;
e por estradas em liberdade aprisionei sonhos,
pelas faces felizes que deixei lágrimas;
pude descrever as mais belas formas,
em puras horas de solidão e lamento...
o céu estava coberto pelo vinho,
a noite brilhou pela incerteza do tempo,
e eu esperava sozinho;
permitindo a cada alma um abrigo,
de lares conturbados,
de sentimentos descontrolados;
de memórias impiedosas;
por tendenciosas expressões;
ela seguia sem o medo para compartilhar,
ela não sentia aquele erro que me fez a amar...
gritos por um vazio,
o sol e as coisas não ditas;
e eu ainda esperava por um sonho acordado;
as luzes e as palavras sentidas.
as árvores faziam a sombra,
o vento era inquieto;
ela permanecia em tão plena beleza e felicidade...
até quando tudo já estava em conformidade,
a minha verdade fazia contrariar,
e por cada noite que vaguei,
e pelas ruas escuras que caminhei,
por todo aquele tempo sozinho que passei;
escreveria as cartas para alguém que pudesse me sentir um dia...
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