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14/04/2012

OPÑR

Salas e Quartos

a solidão era um lugar tão imenso e desconfortável,
me ocupava por cada canto em silêncio...
eu estava sorrindo ao ver o seu retrato,
acabei por chorar ao entender os fatos;
as vezes tudo parecia tão simples;
era um belo dia de sol,
o vento estava leve,
o céu permanecia claro;
mas certas noites foram tempestades;
uma perda ou o adeus,
despedidas com lágrimas,
páginas rasgadas em uma linha até o infinito;
aqueles mundos presos em algum coração,
e eu ainda estava feliz ao ver-lhe tão plena;
pelos desertos em minha mente,
você passeava tão distraída;
na beleza eterna das horas de amor,
na frase mais bela do poeta por amor,
em suaves expressões iludidas de um sonhador...
ecos no horizonte,
vozes ao fechar das portas,
gritos pelas luzes ao apagar;
passos na direção do meu olhar a se fechar;
indicavam um erro inevitável,
em cada tempo;
que seguia o mesmo momento,
e por todos os lugares,
existiam as pessoas certas e impossíveis,
pois pelo tempo que tivesse lembrança,
haveria algum sentimento calado;
sem perder ideologias,
não criava nem palavras que parecessem a tristeza;
meus dias foram se dividindo em instantes vivo para merecer outra vida,
sem falar aquelas expressões guiavam outros passos;
por estradas tão distantes do meu rumo,
pelas promessas ao vento que joguei uma foto sua;
cicatrizes que deixei...

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