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06/04/2012

OPÑR

Relato

alguém despertava a dúvida de amar,
enquanto as rosas nasciam pelos jardins;
uma nuvem de chuva que me seguia.
poucos erros para se limitar ao silêncio,
poucas palavras para continuar deitado;
e em meu leito de morte irei emanar o amor...
o cuidado seria breve,
a história eterna,
e aquela chance;
naquele momento seria apenas mais uma razão sozinha;
simplicidade que define;
a realidade que brilha pelo céu;
sem merecer,
não poderíamos iluminar uma noite;
para sermos o que deveríamos,
seria preciso lutar...
almas que gritavam,
olhos pela imensidão,
lares vazios esperavam uma volta,
mentes perdidas pelos labirintos;
nas lembranças pouca saudade,
nos relatos poucos caminhos,
de pedidos até promessas,
nada moveria um morto mundo;
que persistia em viver nos meus sonhos;
nas criações daquele senhor,
nos instantes fora de um tempo,
nas perdas e nas lágrimas estive solitário...

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