Plenitude
naquela chuva que perdia os rastros,
esquecia de marcar os meus passos,
de guia-los por um tempo perdido ao seu lado...
nem lembrava de seguir pelo seu caminho,
sem aprender que me deixei esquecido;
sem entender a simplicidade,
fiz da minha felicidade;
uma escolha incerta.
pelas últimas portas do céu eu vaguei;
por esperanças restantes mantive a fé,
pelas mentes distantes estive com o amor,
por instantes marcantes eu fiz um sorriso,
pela vida passaria a chance;
sem crenças ela não saberia decidir,
e por promessas ela machucaria uma inocente...
pelas palavras talvez tudo fosse superficial,
mas por um coração tudo se faria imortal;
e as poesias contiam sempre a mesma razão,
do propósito que nenhum sentimento se iguala;
do motivo em que todo o erro se abala,
as poesias sempre causavam uma outra emoção;
e ela permanecia inquieta,
enquanto os outros não conseguiam permanecer por uma realidade cruel.
talvez tudo ainda fosse uma ilusão,
mas por aquela chuva que perdi os seus traços;
as lembranças conquistavam o seu espaço,
e elas me guiariam para perto de seus braços;
tudo então se mantia pleno;
estava tão sereno aquele amanhã que nunca se viveu,
continuava com lágrimas e sem palavras aquela história...
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