Páginas

27/10/2012

OPÑR

X e Y


a história escrita não se fazia viva,
enquanto o sol da manhã ainda não brilha;
quantos perdidos na multidão?
casas com as portas fechadas,
grandes campos limpos e vazios,
crenças pelos muros;
a liberdade em uma infinita e invisível linha,
e ainda tudo se conservaria na beleza daquela lembrança...
senti os tempos,
por uma vida sem formas e números;
vivendo os erros,
de algumas lágrimas em silêncio;
sem poder controlar cada destino,
sem até mesmo fugir de cada um deles.
eu era a sua estrada de volta para casa,
o céu iluminando os seus passos,
cada dia em sua vida,
cada essência pelos seus erros;
cada voz em sua mente,
cada lado do seu reflexo...
(mas eu deveria saber não durar para sempre,
saber que cada dia acaba sem volta,
e que cada marca deixa um fim,
mesmo ainda sendo o seu bem...)

Nenhum comentário:

Postar um comentário