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02/11/2012

OPÑR

Nesses dias sem ela...


um dia pelo tempo tão longe e sem nada,
alguns sons e memórias naquela tarde calada,
histórias em papéis no chão,
outras glórias num silêncio em vão;
e ainda tudo se tornava tão imenso e frágil perto de você.
não tenho mais nada o que fazer,
sem caminhos não haveria um céu para seguir marcando os passos,
sem um rumo certo estar deixando a cicatriz errada,
eu estava perdendo e aprendendo novamente...
minha doce princesa,
lutava tão perdida e sozinha;
aquela era  minha luz distante,
brilhando tão fria em cada instante;
pelo amanhã melhor em cada mente,
por um mesmo sonho afundado,
somos aqueles velhos e novos tempos...
minha doce princesa,
sem os seus traços em minha pele,
sem poder ver a felicidade com os olhos abertos,
correndo para longe,
se afastando das tempestades;
fugindo sem uma religião ou fé...
velha maneira que não detém as coisas,
uma brisa de verão que não é sentida,
algo tão agradável,
mas isso poderia ser tão doloroso;
sem dividir os lados,
um buraco negro no céu,
levando cada momento sem qualquer escolha,
e de nada adiantaria arrependimento,
rainhas e princesas,
perfeitas e erradas,
noites sem dias;
chances que nunca existiram,
uma última música,
como num suicídio,
pelas ruas vazias,
nas catedrais cheias de lamento;
a perda sem volta...
na melodia dos sentimentos,
no ritmo de meus pensamentos;
daquela doce princesa,
de asas tão leves,
de casos tão raros,
de dias assim sem mim...

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