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31/12/2011

OPÑR

POEMA FINAL

tristes histórias rodearam os meus ouvidos...
corações cansados;
em silêncio seguiam cada caminho incerto,
manias mal acostumadas a um adeus,
não a permitiam ser sonhadora da felicidade;
e eu não deixaria lembranças por saudades sem lições.
o tempo de perdas;
as lágrimas falavam o que nenhuma alma de luz poderia dizer.
e as coisas permaneciam nas mentes por memórias desesperadas...
liberdade para moderações,
razões para limitar-se a concordar,
medos pacientes e naturais;
ruas cheias de camas vazias,
solidões atiradas à morte.
resultados colhidos em um triste dia de chuva;
tudo que fiz para o meu ego acabou sendo jogado contra os meus muros,
e foram justas as causas para problemas sem perdões...
eu estava perdido,
eu estava enganado,
eu estava confuso;
agindo pelas inversões,
sentindo contrariedades tão normais pela idade...
o tempo realmente me trouxe medo da falta,
e inseguro eu continuei confiando nos meus amores;
pois tudo que eu quis estava dentro de calados e sinceros;
tudo que um dia fui me baseando pela desordem alheia.
um céu cinza e poucas estrelas...
um abrigo vazio...
um amigo fiel...
uma esperança e muitas ilusões...
uma mente solitária e varias chances...
portas fechavam,
tempos terminavam,
amores acabavam,
pessoas desapareciam,
as verdades sumiam,
as luzes brilhavam por poucas horas na noite,
e haviam eternidades naqueles obscuros tempos;
mas mudamos,
mas mudaremos;
e fugiremos para lugares distantes,
tão longe de tudo que fez sorrir,
e por uma pura obra do destino;
um acaso que trazia surpresa;
era o mesmo que criava lágrimas...
pois esse tempo me trouxe mais passos e novas direções...
outros finais para que pudesse recriar o amor.

30/12/2011

OPÑR

Frases para definições...

eu sinto a sua falta e sentirei até o final de meus dias infelizes...
a saudade fica por tempos impensáveis,
as lembranças se tornam essências indispensáveis;
e eu falarei essas mesmas palavras até quando não me restarem mais silêncios agradáveis...
algumas coisas possíveis se tornaram sonhos;
alguns sonhos se tornaram ilusões;
algumas ilusões se tornaram esperanças,
e todas as esperanças esperaram amores;
e poucos foram os meus amores,
e loucos foram os meus temores;
e a cada dia me tornava uma expectativa apenas para as minhas idealizações,
mas as realidades eram idealizadas pelas mesmas palavras que uma vez deixei que me calassem;
e a vida continuava dando voltas...
e as pessoas continuavam seguindo felicidades por mentiras...
e as mesmas coisas que um dia eu prometi nunca mais realizar em pensamento;
jurei a corações enfraquecidos pelo medo,
e as mesmas coisas que as vezes sentia;
me ajudavam a entender certas definições da vida.
assim como as frases que sempre foram interpretadas com tão bom coração por mim,
e que hoje não mais são levadas para longe de meus olhos abertos...
eu em meu mundo mudei as estrelas,
compartilhei surpresas e criei sorrisos em rostos machucados.
eu em minha casa de Deus...
um adeus para outros brilhos sem caminho;
um até logo para futuros;
um nunca mais para previsões vazias...
pois eu era o abrigo para Deus...

29/12/2011

OPÑR

voltaremos um dia...

guiados por acasos...
amados por sonhos...
jurados pelas palavras...
contrariados pelos medos.
voltaremos um dia;
a ser a vida para o que era antes uma coisa sem sentimento;
e brilharemos solitários por um céu azul e limpo,
ficaremos sozinhos esperando uma luz distante;
lembranças e problemas...
(altas gravidades me isolavam)
voltaremos para seguir as simples essências que nos fazem grandes...
voltaremos para sentir as simples essências que nos fazem eternos...
voltaremos para sorrir por simples essências que nos fazem felizes...
(voltaremos um dia para esquecermos as nossas lembranças...)

27/12/2011

OPÑR

Sínteses Simples

eu vou ser breve...
resumir cada ato;
não relembrar;
deixar que os fatos me esqueçam.
eu não vou imaginar;
não irei sentir cada palavra como se fosse o fim.
não amarei;
apenas deixarei que os sentimentos me encontrem.
um dia depois do amanhã;
várias histórias e o mesmo desencontro.
lágrimas guiadas por desculpas sem o perdão;
pois éramos luzes seguidas por esperanças em vão.
(e eu era de ser ainda um daqueles simples gestos...)
a realidade e os problemas;
coisas tão normais e sempre tão impossíveis.
a felicidade e os seus dilemas;
era um sorriso e várias interpretações.
e não conseguíamos achar as expressões;
pois estávamos em silêncio,
calados perante aquelas inseguras palavras vazias...
(eu não prometo memórias...)
tão breve...
tão leve...
me leve....
tão longe sem distâcias;
tão forte com fraquezas;
sem entender todas as sínteses,
mas compreendendo cada simplicidade...

25/12/2011

OPÑR

Poucas perguntas

triste abatimento por um dia sem luz;
os meus dias perdidos sem o perdão;
perdas de verdade alimentadas por sonhos,
e por coisas que o tempo criará certas razões.
eram os motivos das lágrimas despertarem,
pois mais uma vez permaneci morto;
quase inútil continuei calado,
sem medo e sem felicidade;
quase desabando para perto de minhas fraquezas;
te deixando por lugares que não me viveram,
e mais um pouco de mim ficava para trás;
e as histórias não tinham um fim,
e os tempos acabaram se tornando arrependimento,
pois a saudade estava me deixando pelo tormento...
procurava os meus dias melhores?
e aonde estavam os seus sorrisos?
tudo estava tão pouco e sem alma...
ruídos estranhos nos corações,
olhos recém acordados,
mãos frias,
mentes sem surpresas para criar,
sortes sem destinos para mudar,
amores sem lares para morar,
vazios sem memórias para completar,
passados sem histórias para contar,
poucas perguntas sem pessoas para magoar.

OPÑR

Todos somos um

sentimento contraditório,
ilusões inversas,
variações de humor,
belezas e tristezas,
corações e salvações,
o amor e um dilema,
a dor e a lição;
mas todos viveram as intensidades,
moraram em abrigos vazios,
e não se julgaram a não fazer o certo.
mas nem as vezes as vidas me trouxeram mudanças,
porém quase nunca a interpretação me fez trilhar um novo rumo.
palavras amáveis por figuras,
amores calados por línguas,
os sons guiavam os sonhadores;
assim como o céu as estrelas...
chances sem propósitos,
motivos sem razões;
as coisas já eram normais perante diferentes situações;
o silêncio por uma perda,
e a luz a mantia viva por aquela esperança pela escuridão.
o sentimento iludido;
invertia as contradições,
variava entre lágrimas e rostos de sorte;
e se dividia em uma só resposta;
em um amor talvez...

24/12/2011

OPÑR

O Céu

eu disse um talvez que não sentia incertezas;
eu não fiz dos pensamentos as coisas mais importantes;
e as surpresas acompanhavam um pouco de tristezas e uma solidão pelo céu.
boas descobertas...
dúvidas nas certezas...
sentimentos nos silêncios...
algumas perdas...
algumas despedidas...
alguns medos irreais...
alguns sonhos e o céu...
e eu estava dizendo lágrimas e as pequenas imensidões seguiam outros caminhos;
eu não fazia do amor a coisa mais importante;
e os instantes acompanhavam poucas horas de ilusões e uma luz pelo céu.
corações calados...
lembranças eram saudades...
tempestades eram tristezas...
alguns tempos mortos...
alguns momentos esquecidos...
algumas poesias perdiam o rumo...
algumas palavras permitiram trilhar direções...
e o céu;
ele já teve o brilho e a escuridão...
deixou lágrimas pelos caminhos...
sonhadores pelos destinos...
nostalgias pelos passados...
o céu...

20/12/2011

OPÑR

Um pouco de mim.

todas as invenções;
todas as distorções;
todas as noções;
todas as inversões;
todas as interpretações;
todas as motivações;
todas as emoções;
todas as interrogações;
eu.
todos os problemas;
todos os critérios;
todos os progressos;
todos os caminhos;
todos os sentimentos;
todos os erros;
todos os capítulos;
todos os instantes;
e mais um pouco de minhas irreais vivências...
coisas lembradas;
pessoas amadas;
pensamentos perdidos;
corações iludidos;
muros tão altos e verdades tão frágeis.
luzes que indicavam o céu;
uma imensidão para se viver...
e eu continuei falando sobre os meus dias;
até que eles não mais existissem.
e segui roubando sorrisos entristecido por outras felicidades;
enquanto o amor ainda continuava dentro de mim...

OPÑR

Um silêncio e o passado...

os corações estavam em silêncio;
pensativas memórias constantes;
repetidas histórias instantes,
e as pessoas estavam escondidas;
o desespero deixava lágrimas marcarem o caminho;
e cada rumo se tornou a chuva,
que a cada tempo se transformava em erros.
mas aprendizados chegariam;
eles sempre são os últimos e restantes das listas racionais...
e a cada fim permanecia um sonhador,
e por todas as palavras ficaram o amor;
mas eu sempre estive vagando por horas solitárias,
colhendo flores sem pétalas;
pois o tempo real era cruel...
lugares brancos e calmos;
eu visitava as almas pelas casas,
e haviam várias camas espalhadas pelo céu;
mas eu seguia sem perguntas...
as imaginações calaram-se,
e se fechasse os olhos;
não poderia ver-lhe tão feliz.
pois as vidas mudam;
as necessidades passam;
e os sorissos brilham,
e nada faz do presente uma esperança;
quando apenas se vive esperando pelo passado,
passados esses que não voltaram para casa com um adeus no coração...
um silêncio e o passado ainda continuavam a me acompanhar pelos dias de sol e ilusão...

18/12/2011

OPÑR

Muitos Mundos

Sem mais dizeres...
eu não tenho problemas que você não possa resolver.
Solitário:
eu não criava mais lágrimas que poderiam me deixar ainda mais triste...
Sonhador:
desejo um dia feliz para todos os meus últimos dias,
e todo momento é uma incerteza,
que cada instante possa não mais existir;
mas não temereis diante de promessas,
pois sei que jamais deixarás que as conquistas me façam perder o amor;
pois o medo toma meu mundo em cada hora passada,
e as memórias consomem tempos que o vento não traz de volta;
e nunca voltarás pelo caminho que trilhei;
pois um dia estive sonhando sem me importar com o que poderia ser real para nós...
Sem o amor...
juntando os títulos;
mas as histórias não eram iguais,
unindo as formas;
mas os moldes eram diferentes,
criando lugares;
mas os rumos nunca foram os mesmos,
fugindo para longe;
olhando o distante para não avistar o seu sorriso,
mas a sua luz no horizonte está tão perto de mim,
e eu tentava me distrair enquanto a sua voz guiava dias melhores para outros corações...
e eu tentava deixar tudo mas o muito de você ainda permanecia em mim...

OPÑR

Respostas.

cinzas estrelas guiadas por um céu cheio de nuvens negras;
olhos fechados já não encontravam amáveis surpresas;
os passos fugiam dos destinos,
escondiam medos que mais tarde se tornariam erros,
e eu caminhei sem rumo,
desbravei uma ilusão  de um mundo só meu;
um vazio que nunca foi a solidão.
(algumas pessoas vestiam branco e ficavam em silêncio)
algumas memórias se tornaram arrependimentos;
já outros tempos me trouxeram saudade,
e muitas vivências nunca tiveram a realidade;
pois não mantive o controle quando precisei do amor,
e tive que falar pela dor quando amei sem ser a verdade;
e foi quando os meus desejos estavam adormecidos,
que as nossas necessidades me deixavam guardar um instante;
já outras palavras esperavam por um momento para sentir-me;
mas não eram repostas que eu buscava enquanto todos mantiam as portas fechadas,
nem foram sentimentos quando sorrisos miravam o meu rosto;
apenas quis me livrar das faltas que as pessoas deixaram;
somente quis libertar pensamentos que nunca estiveram presos em outros corações...
não procurei as coisas que já estavam dentro de mim;
os problemas nunca precisaram de amores...
e eu sou um normal que as vezes tenta ser mais agradável,
e que tentando ser feliz busca compartilhar palavras de sorrisos;
(mas realmente eu sempre fui tão igual e não amável)
e que quer não ser mais um sonho repetido por noites que passam sem reais sentimentos.
um sonhador que sonha dor.

17/12/2011

OPÑR

fortes sons de um coração

seguindo rumos perdidos,
os meus passos se confundiam com os seus pelo caminho.
alguns barulhos me levavam incertamente pelas multidões desertas,
e o tempo me deixava lições sem que pudesse mudar os erros;
e as histórias mudavam palavra após palavra;
sem que eu pudesse fazer do silêncio o encontro de dois lábios,
e tudo que deixei pelo passado me deixou uma lembrança,
enquanto tudo que ficou comigo,
não esperava por uma visita ou fazia me fazia alguma surpresa.
(sonhos eram  livres ou a felicidade era uma liberdade escondida?)
muros tão altos e os olhos fechados;
a realidade se entendia por dificuldades sem tentativas;
a vontade não se estendia por desejos cheios de expectativas;
as promessas juravam um mundo a uma ilusão;
os sonhadores criavam crenças sem fé;
e eu estava vagando pelas ruas;
estava jogado a uma solidão sem comforto,
e já estive dentro de corações;
mas nada teve a alma e sim a necessidade,
e talvez tenha sido isso a causa dos meus braços cruzados,
e certamente tenha sido esse o motivo de meu silêncio sem concordâncias...
pois eu sentia que uma coisa especial aconteceria,
só que não queria prever o tempo;
mas eu sentia aqueles fortes sons;
que pareciam sinais felizes de um abrigo sem outras vidas.

(eu ainda estava esperando a hora certa sem querer cria-la)

OPÑR

um adeus...

inocentes horas de pura incerteza e silêncio;
eu tinha várias expressões e vivia sempre cheio de respostas,
mas naquele certo momento não me sobraram sorrisos;
era uma dúvida que me permitia sonhar;
e que ao mesmo tempo não me deixava abrir os olhos,
eu tinha muito medo;
realmente,
eu estava muito abalado pelos seus outros amores,
e eu seguia sendo aquele triste desapego;
que sempre acabava solitário.
mas mistérios ainda desvendavam os corações;
segredos escondiam os mudos sentimentos de minhas lembranças;
em solidão o meu coração desejou uma fuga sem surpresas para criar uma ilusão...
cores nos céus indicavam a beleza;
tardes cinzas naquela mesma imensidão me mostravam as estrelas...
eu deixei o meu lugar estar em qualquer canto;
não me importei com os outros desejos;
nem mesmo deixei que criassem uma nova esperança,
e apenas não fiquei mais maravilhado com as fantasias do mundo;
e apenas deixei que as coisas que não eram minhas,
tomassem um rumo natural de liberdade feliz e sincera.
eu e um adeus;
e nada mais resolveria os meus problemas.

OPÑR

Um pouco mais das palavras.

um adeus cheio de palavras;
uma história repleta de faltas;
os olhos que o silêncio fechou;
foram sentidos por um coração;
nós sem mudanças;
não seriamos um amor,
e nunca teríamos chances felizes;
um olhar pensante;
uma visão distante;
e as coisas não mudariam,
se realmente não fosse de verdade;
e eu tive mais amigos;
e estive pelos cantos,
jogando dias ao esquecimento;
não escolhendo as horas para viver;
criando boas lições;
sonhando por lugares perfeitos para nós em tempos melhores.
e estava tentando;
e eu estava sendo a tentativa;
pois eu não amei por tentar estar feliz;
e sei que posso fazer sorrir sem mal interpretar;
mas os primeiros amores não me compreendiam.
e eu era sempre assim tão livre,
que quase as vezes os propósitos não surgiam;
e sempre eu quis um dia tornar real cada motivo,
mas aquilo que já não me deixava em silêncio produtivo,
mas aquela coisa que os meus sonhos já repetiram tantas vezes hoje;
fazem de mim um falante jogador de sentimentos.

OPÑR

Eu e a Chuva.

agora é chuva;
lágrimas doloridas pelas palavras,
e se foram os tempos e as pequenas causas;
e foram me encontrar aqueles lamentos por suas faltas,
mas agora a chuva me consola;
com aqueles carinhos que faziam esconder as minhas certezas,
por eternas expectativas frustadas em cada gota ao chão,
pelas coisas que adormeceram naqueles sonhos.
mais dias felizes sem a verdade,
e as vezes eu achava que tudo era mais simples;
mas na verdade a felicidade vem da simplicidade,
que une mentes e separa a saudade;
e que faz das lembranças a realidade...
nada além de versos;
poucas e breves expressões de silêncio e solidão,
juravam amores sem prometer a felicidade
e acabaram por amar sem sorrir;
e acabarão por sonhar sem agir...
e agora a chuva permanece pelas noites vazias,
as surpresas sumiram por acasos sem vidas,
e eu continuava com medo das despedidas...
mas todos seguiram por corações já amados,
e eu continuava sem me importar com o fim...
e deixamos as horas paradas,
e ficamos calados, lembrados e amados.
e juramos nunca mais caírmos juntos...

16/12/2011

OPÑR

Capítulos sem marcas...

mortes distantes estavam esquecidas por memórias,
solitárias letras por pesares arrependidos;
e o sol seguia o caminho...
nós não mudamos,
mas nós não tentamos;
e ainda é cedo quando se pensa sem fazer,
e ainda temos tempos para viver de outra forma;
mas eu não criarei mentes,
e nem contarei mais histórias;
pois nós ainda não escolhemos o rumo,
e nós não mudamos,
pois ainda não tentamos arriscar;
pois é tão simples sorrir sem causar dor;
é complicado demais amar sem sofrer,
mas é tão fácil se tornar feliz...
juntos eu e você somos solidão;
fora das singularidades,
buscando as eternidades,
fugindo das infelicidades,
limpando os céus com o nosso amor,
e sujando os muros da cidade com a nossa vontade...
somos curtos seguidores dos desejos,
e fomos seguindo as ilusões;
e somos passados que nunca existiram,
pois fomos criando problemas sem sonhos,
e realmente não mudamos;
até que os capítulos não sejam escritos;
jamais faremos marcas lembradas pelas saudades.

OPÑR

Letras e Ventos

e por onde passeávamos os amores se calavam;
o que vivemos foram consênquias por lágrimas,
e a dor estava cheia de acasos para nós;
pois tudo era incerto:
labirintos da solidão,
sonhos vazios,
interpretações infelizes;
e eu ainda esperava pelo seu destino sem rumo,
e eu estava mudo diante de um sorriso sem o amor;
pois mesmo sem perceber;
eu já sabia que tudo não se perderia por um adeus;
e ainda mesmo que aquele lugar não me deixasse fugir;
eu correria atrás de lares amáveis.
pois éramos partes tristes por letras sem caminho;
desertos de estrelas sem céus e de dores pelos corações...
estradas que me seguiam,
sortes confundidas por sentimentos,
momentos eternizados pelos tempos;
e eu continuava esperando por outras vidas já ocupadas,
e seguia calado perante uma felicidade ausente...
e por onde deixamos as nossas chances?
e por que não tentamos esquecer os passos passados?
mas as lembranças ainda estavam arrependidas?
mas as saudades traziam culpas?
tudo foi tão impossível de se viver?
todas as mentiras lhe permitiram criar mais felicidades?
e tudo estava dentro dos medos aprisionados em nossos corações.
todas as coisas permitiram a uma insegurança dizer a direção...

01/12/2011

OPÑR

no dia do fim...

em meu leito de morte perdoei os meus erros,
por promessas de amor eu jurei uma lágrima;
e as solidões não trouxeram as soluções,
pois a minha última salvação era o tempo perdido.
carros de fuga...
noites de escolhas difíceis,
um medo sem respostas que machucava,
e uma vida a seguir ou para acabar.
um céu solitário...
olhares caídos me desejavam fé,
e algumas palavras tiveram pesar;
mas enquanto a luz te acompanhava,
eu sempre continuei ao seu lado.
e hoje tudo está tão triste;
eu sem os seus agrados,
e permaneci sem entender o que era viver;
sem saber mostrar os rumos felizes e os sonhos amáveis.
tardes frias e arrependidas...
e agora você deixava passos sem marcas...
as histórias da minha mente te guardariam para sempre,
e para sempre te levaria por saudades e corações;
pois a vida nos deixaria um adeus incerto;
e essa incerteza faria de nós um acaso sem fim...