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31/08/2012

OPÑR

Tempos e almas

caindo pela céu da noite,
as rosas que um dia as minhas palavras de amor juraram;
seguindo pelos caminhos em sonhos,
os passos no tempo e o silêncio que marcavam o rumo;
um dia que se passava sem a lembrança...
entorpecido por cada falta que senti,
afundado em saudades que já estavam mortas,
perdendo as memórias no meu coração;
vagando sem uma esperança...
pelos finais e perdas,
as mentes sempre foram tão alienadas;
quando as palavras se perderam caladas,
e tudo já era mais nada,
sem marcas nas calçadas,
sem desejos pelas cartas;
as feridas ainda estavam tão visíveis;
os passos já não me mantinham tão vivo,
as memórias já nem se faziam lembrar,
dos poucos dias que se viverão feliz sem saber,
das inúmeras vezes que se errou sem querer,
de desculpas por meros perdões,
do amor por simples emoções;
aquele olhar cansado de ser o último a ser notado,
já não se fazia triste pelo passado...

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