OPÑR

aquelas coisas do silêncio...

eu sempre tentei corrigir os meus erros criando as suas ilusões,
eu sempre jurei te sentir pelos amores criando as minhas interpretações,
e eu sempre chorei por me permitir criar os seus sorrisos.
a sorte acompanhava as atitudes de um sonhador,
os eternos mundos vazios seguiam as minhas falantes dores,
as horas consumiam a vida por lembranças arrependidas;
e o meu sentimento se tornava uma sorte cada vez mais perdida;
e as estradas me deixavam vagar,
assim como os pensamentos;
e as histórias me deixaram mais uma página em branco para escrever o que sentia em silêncio...
aquelas coisas tristes que um dia eu te ajudei a esquecer,
hoje esqueceram de me fazer sorrir;
aquelas coisas que eu um dia quis amar;
hoje me fazem acreditar que o tempo muda os lugares;
e eu estava procurando as palavras,
e eu ainda estava esperando calado...
e do passado que vivo guardo apenas a saudade,
e no passado os meus passos estão marcados por belos rumos da felicidade;
pois é fácil se deixar levar pelos acasos e amores...
e é tão simples tentar estar bem...
então apenas faça desses destinos boas surpresas,
para depois não guardar uma perda arrependida;
então não permaneça em silêncio,
enquanto o rumo te leva agradavelmente por palavras fiéis...
então sinta-se a vontade para brincar por ai sem hora para voltar,
e por um amanhã incerto;
deseje um mundo melhor fazendo o seu melhor...

OPÑR

Palavras Comuns

com muitos papéis e poucas moedas nos bolsos,
esperanças pelos olhos e chances por passos,
lágrimas perdidas em puras horas de solidão,
amores confusos por palavras sem emoção;
e os tempos mostraram as verdades,
e as lembranças encontravam as saudades.
instantes...
imaginando os irreais,
vivendo os imortais,
tentando caminhar por direções felizes,
e tentando trilhar um sorriso por cada rumo;
pensando por corações,
querendo por ilusões,
tentando não jurar a cada solidão um abrigo,
e tentando não esperar de cada abrigo um eterno lar;
pois eu estive errado...
não éramos feitos de sonhos,
e sem certezas pelos alarmes;
e sem surpresas pelas horas;
pois não tínhamos todas as chaves,
e não tínhamos um pouco da realidade;
sempre fomos sonhadores das tardes...
sempre somos comuns aos iguais...

OPÑR

Horas Vagas

os pensamentos se iludam;
as palavras se confundiam;
os sentimentos me frustravam,
as lembranças me adormeciam;
e eu tinha que falar um pouco mais das minhas expectativas,
e eu tinha que servir cada desejo por vontades inversas;
pois eu tinha que dizer sobre o que amava,
e eu tinha que sentir cada desejo por felicidades silenciosas;
os sonhos deixavam as noites iluminadas,
e os sonhos ficaram sozinhos pela escuridão;
as antigas histórias prendiam os nossos olhos;
os velhos passados aprisionaram as nossas memórias;
e o tempo é esse senhor cheio de lições e verdades,
e a vida é essa vela ao vento tão incerta e sempre tão cheia de certeza,
e as pessoas são aquelas coisas que nos fazem sorrir e chorar;
assim como mais um dia,
assim como mais uma chance,
assim como o amor e uma solidão...
gritos sem vozes pelas mentes,
crenças sem fé por orações e pedidos,
lágrimas sinceras de um sonhador de realizações,
alegrias eternas de um sonhador sem perdões;
e era apenas eu pelas minhas horas vagas...

(as minhas horas vagas se foram...)

OPÑR

Tempos Sonhadores

os passos procuravam direções,
assim como os amores alguns corações;
e tudo sempre criou tantas ilusões,
e todos nunca tiveram poucas conclusões;
e eu procurei o amor;
e criei uma lágrima;
e os mundos se tornaram abrigos solitários,
e as pessoas criavam mais prisões;
enquanto as esperanças conservavam os tempos sonhadores...
olhos fechados significavam a felcidade,
e mesmo que fosse irreal;
eu me permitia imaginar sem manter as falsas expectativas vivas...
e por tempos eu viajei,
e por tempos eu amei,
e por tempos eu sonhei...
e as histórias nos muros eram escritas por sonhadores;
e os ventos sopravam as folhas...
e os tempos traziam as escolhas...
e na realidade os meus olhos fechados não queriam demonstrar a tristeza...

OPÑR

Problemas...

eu via cada lágrima errando o caminho;
eu percebia que estava criando cada rumo...
eu olhava horizontes e as luzes me seguiam por noites;
eu não acreditava nas salvações sem antes precisar de um coração;
eu prometia cada palavra sem que a verdade existisse;
eu jurava cada felicidade sem que o amor sentisse;
eu acabei por criar muros altos demais...
os nossos mundos tão protegidos de todos,
as nossas surpresas tão fartas de tudo,
aqueles lugares eram grandes salas brancas cheias de solidão com um pouco de saudade,
aquelas histórias eram pequenos céus cinzas cheios de gotas e estrelas caindo por um pouco de saudade...
os meus problemas foram distantes lembranças perdidas;
os meus problemas foram tempos sem volta;
os meus problemas se foram por acasos encontrados por horas de pura luz...

OPÑR

Amores

lentas lágrimas lamentavam amores;
trechos de textos traziam amores;
resumidos romances por eternidades e céus;
pedidos de paz pelas perdas,
claras certezas comovidas por amores;
inúteis inseguranças iludidas por amores;
virgens verdades por tempos e noites;
pedidos de piedade por perdas,
sinceras saudades sentiam amores;
meninas e meninos mentiam amores;
grandes gravidades por horas e voltas;
pedidos de paciência para perdas,
falsas felicidades falavam amores;
belos brilhos brincavam amores;
estáticas estrelas por momentos e ciências;
pedidos de progresso por perdas,
últimos universos utilizavam amores;
queixados que queriam amores;
acasos anormais por olhos e luzes;
pedidos de passos para perdas...
as únicas definições do amor não mereciam as palavras,
e as saudades também não mereceram viver por lembranças;
pois os problemas que eu deixei;
me deixaram esperar por sonhos em erros,
e hoje os amores vivem vazios por corações e sobrevivem sozinhos por lugares da minha mente...
e somos amores cheios de vidas diferentes por essa imensidão tão particular que é o sentimento...

OPÑR

Falando sobre Deus...

ele nos aproximava,
e nós nos deixávamos fugir;
o medo é uma certeza de que os nossos corações estarão distantes,
a espera deixa tudo menos importante;
os sonhos deixam todos perdidos;
e as palavras deixaram de existir quando fechavámos os olhos dizendo viver...
todas as intensidades estavam inseguras;
pois todas as saudades suas estavam me aprisionando,
e ele dizia a luz;
e nós permanecíamos em quartos de silêncios escuros,
a felicidade é uma decisão por horas cheias de alternativas,
o tempo deixava tudo mais longe;
as lembranças deixaram uma história de palavras sem volta;
e os instantes juntos nos deixavam sem propósitos,
pois todas as intensidades estavam te segurando;
enquanto todas as minhas saudades estavam te libertando,
e ele falava da luz;
enquanto nós ainda estávamos calados e sozinhos...
e seguimos protegidos por ele,
e ainda tudo estava tão errado para as nossas leis...
(mas seria tão triste se todos nós fossemos irracionais...)

então deixe que ele lhe mostre as forças,
se permita entender as dificuldades;
compreenda as lágrimas enfrentando-as com a vontade do senhor...

ame-o até o fim...

ame-o sem precisar cair...

OPÑR

O Eu Imaginário (...)

feridas abertas por solidões sem perdões,
o sofrimento sem cura e sem desculpas,
um sonhador e vivências dolorosas,
um realizador de iludidas criações sem vida.
me diziam o amor,
me sentiam o silêncio,
me esqueceram por corações,
me lembraram por orações,
me deixaram chorar,
me fizeram sorrir,
me sonharam,
me amaram,
me esperaram,
me prometeram;
me mentiram...
( eu estava cheio de imaginações suas...)
olhos abertos por tristezas e certezas;
deixavam cair as esperanças daquele tempo,
estradas desertas por lugares e lares;
deixaram fugir as lembranças naquele tempo,
e quando o sol morreu;
a noite me mostrou o que você esqueceu,
e era o rumo por um destino já escrito,
e era um rumo por acasos já não surpresos,
e você passou por um sonho;
e se tornou um propósito imaginário que me fazia esquecer os problemas;
e você se foi sem um adeus,
e foi para tão distante dos meus pensamentos...

OPÑR

Expressões do Relógio

lágrimas não explicadas deixaram tempos sem lembranças;
os propósitos deixados para cada luz,
não me permitiram dar certeza a um sorriso;
e o próximo passo poderia ser o fim,
e a última escolha poderia ser a salvação;
e ainda bastava esperar para eu seguir vagando por inúteis faltas.
mundos inversos distorcidos por corações mentirosos;
palavras amáveis agradáveis a outros rumos;
olhos brilhantes pela escuridão incerta.
e todos fomos complicadas simplicidades felizes,
e todos somos difíceis dramas eufóricos,
e éramos sonhadores de pouca fé...
e os finais lembravam da saudade;
e o recomeço viveu uma lição...
lugares vazios por lares e almas;
as mudanças dependiam de outras vontades,
e as minhas esperanças foram presas a outras felicidades.
e eu nunca entendia o motivo do destino,
e pelos acasos não criava expectativa...
(mesmo quando tudo me deixava criar um sorriso em seu rosto...)
deixava as cordas pelo caminho;
marcava as lágrimas com cartas;
preenchia o seu espaço com o silêncio...
e fazia da minha crença um sonho,
sem acreditar que tudo um dia foi real;
as minhas expressões fugiram sem ter mais problemas,
as minhas expressões se calaram tão arrependidas e apaixonadas,
e as minhas expressões felizes foram criadas por pessoas e coisas eternas...

(as suas expressões passaram sem que eu percebesse o fim...)

OPÑR

Olhando o seu nome...

uma fé vazia me fazia acreditar...
a felicidade vagou sempre tão dependente;
e sempre tudo acabava apenas esperando por mim,
éramos os sonhos dos outros...
e os nossos sorrisos miravam horizontes diferentes...
existiam solidões sem volta,
por pessoas ou coisas que nunca mais encontraríamos;
haviam propósitos tão simples,
por pessoas e coisas que jamais causaram motivos.
sem controlar os impulsos,
sem ouvir os insultos,
sem ser um dos expulsos;
cantando pelas horas;
um sol após o outro,
e permanecia seguindo as perdas do tempo;
sem me importar com as falhas,
sem me condenar pelas falhas,
sem criar mais falhas...
eu fui desejando-a sorte por escolhas,
e fui me deixando decidir pelo destino incerto de salvações...
pois os meus lugares se tornaram as palavras...
e as folhas permaneciam pelo chão,
e os sonhos continuavam pela solidão,
e as histórias seguiam as luzes pela escuridão;
enquanto eu seguia criando um coração sem vida...
enquanto eu não conseguia criar um amor vivo...

OPÑR

Espaços e Lugares

olhos fechados por caminhos,
corações calados por acasos,
mentes cansadas das criações;
memórias abaladas por tempos;
saudades chateadas...
eu estava limpando aquelas coisas;
o passado foi uma lágrima sem perdão,
e eu permanecia esperando as certezas;
a vida era a última chance...
ERROS:
perseguimos sonhos,
conseguimos rumos;
conservadores do silêncio não sofriam e pouco viveram.
VERDADES:
doutores sentenciavam a cura;
autores imaginavam os mundos;
amores sempre tentaram encontrar a salvação em cada um.
e eu preciso da solidão as vezes;
e as vezes eu precisava do silêncio para seguir feliz sozinho...
e tudo acabará pelos lugares,
e todos sempre ocuparam o seu espaço.
ÉRAMOS OUTRAS VIDAS SEM SUPRESAS:
e quando realmente encontrarmos boas pessoas;
não faremos planos ou esperaremos por abraços,
apenas estaremos no mesmo lugar;
em um curto espaço de lembranças e histórias.

OPÑR

Finais de tarde...

as circunstâncias me permitiram seguir mesmo sem luz;
as consequências me deixaram seguir sem promessas;
as interpretações tentavam sentir as palavras inversas ao real;
e os sentimentos sempre amaram lágrimas...
os todos restavam poucos;
pois para dizer a verdade alguns desistiram.
as permanências dependiam de mim,
assim como os dias de hoje sem o sol.
duas linhas paralelas;
diferentes lados,
dois muros tão altos e tão sensíveis...
separações nas palavras,
confusões de razões e motivos,
propósitos sem identidade,
rumos desencontrados;
sugestões de possíveis chances sem respostas.
todas as paredes estavam escritas,
todas as memórias estavam prometidas;
e todos os inesperados amores eu agradava,
e todos os acasos felizes eu esperava;
pois assim pelos finais de tarde eu fui desejando a cada brilho um rumo;
e a cada caminho o amor...
e eu solitário permaneci junto ao que me prendia,
e mais uma vez relembrei cada final de tarde sem a sua presença...

(pois eu te amei por noites de sonhos sem volta...)

OPÑR

Tentando Amar

me leve e se deixe levar;
sonhe sem fechar os olhos,
espere mas não fique me esperando;
brilhe mas não se confunda,
ilumine mas não iluda,
caminhe para fugir de velhas vidas;
procure por novas páginas...
faça sorrisos por luzes,
resuma os amores com calma;
mas deseje o silêncio a quem lhe trazer as tristezas;
despertando boas palavras a quem precisa de felicidades sem todas as certezas...
unindo mãos,
aproximando corações,
compartilhando histórias,
espalhando flores pela estrada...
ouvindo gritos;
meros pedidos de fé.
e nunca me importei com outras esperanças porque sonhava...
tentando fugir de cada prisão,
tentando não sentir cada comoção,
tentando desistir a cada perdão,
tentando amar sem previsões,
tentando amar sem decisões,
tentando amar sem ilusões,
tentando amar sem as conclusões,
tentando amar sem as suas direções...

(e apenas tentando amar por boas pessoas e belas surpresas da vida...)

OPÑR

o silêncio do amor

as palavras seguiam um espaço livre,
os sonhos deixavam vazios reais,
as saudades escondiam o arrependimento,
as histórias permitiam finais tristes;
as crianças brincavam sem conhecer o tempo,
os sentimentos criavam solidões sem acreditar no acaso,
as pessoas imaginavam um mundo melhor,
os fatos faziam da realidade uma lágrima;
as coisas incertas me deixavam apenas esperar.
vagando por criações sem horizonte,
jurando amores por ilusões,
chorando as tempestades pelo o amor que me deixou sem o amanhã...
(as máquinas eram controladas por corações)

e o que poderíamos dizer sem temer?
e por que temos tanto medo de errar mesmo sem tentar?
e como deveríamos interpretar cada palavra?
e como sentiríamos o silêncio?
(perguntas de um amor)

OPÑR

Perdendo Corações

boas expectativas faziam das palavras um sonho;
momentos sobreviviam graças aos acasos e surpresas,
e as outras lembranças me deixaram para morrer sozinho.
estava perdendo as conquistas,
eu estava perdido pelas suas felicidades...
hoje me encontro em desesperos;
e as dúvidas ainda não modificaram os termos,
elas justificaram os erros;
e deram para mim mais motivos incertos.
os dias de sol sempre acabaram pela escuridão;
e as lágrimas sempre me faziam perguntas sem respostas.
todos sentiam medo do próximo passo,
mas nunca estive com a razão calado;
todos pediam por um sorriso sem interpretação,
e sempre tão amado estive por promessas sem tempo.
continuava limpando os lares por onde passava,
iluminando as luzes pelas estradas,
permanecia sem desculpas;
esperando cada perdão com um punhal no coração...
eu estava perdendo a imaginação,
eu estava perdendo a vida,
eu estava deixando me perder por destinos irreais;
e fui me perdendo cada vez mais sem salvação,
pelas desgraças da minha solidão...

(perdendo corações que pediam o amor...)

OPÑR

Cansados e Tristes

a minha vida foi perdendo almas pelo caminho;
o meu coração foi achando nas pessoas a salvação;
e a verdade era a única coisa que não encontrava,
palavras e mais palavras sem fé;
e todos os sonhos se foram;
passados sem lembranças...
e eu fui me deixando morrer aos poucos sem chances para compartilhar;
e eu estava te deixando sofrer sem amores para continuar;
e eu tentei fazer de nós uma felicidade sem medos;
e terminei derramando uma lágrima sem certezas.
apaguei o meu nome dos tempos;
e não jurei mais o seu pelos momentos.
portas fechadas...
rumos perdidos...
olhos sem palavras...
mentes solitárias...
os pensamentos seguiam as minhas criações;
as histórias continuavam sendo contadas pelo meu coração;
o ódio permanecia em mim,
enquanto espalhava outros sorrisos pela cidade.
cansados da falta de liberdade para uma criança...
tristes pelos lares individuais cheios de sofrimento ao lado...

OPÑR

e ela partia os meus céus...

tantas tristezas que ela deixou em mim;
tantas lembranças lhe deixaram esquecer de mim,
e aqui tudo o que foi sentido morreu,
pois o meu coração colecionava saudades,
e perdia lições pelo caminho.
os destinos se cruzaram,
e os acasos me fizeram cruzar os braços para um abraço tão desesperado.
somos distantes passados agora...
(as pessoas não significavam multidões;
e cada um não representava a solidão)
aprender sem entender;
 e essa era a ordem que mais me fazia escolher a não compreensão do que era real...
mas ela ainda deixava marcas pela estrada;
e nunca deixou os seus passos mirarem a minha direção;
pois os únicos rastros deixados foram poucas lágrimas.
e eu ainda não sabia que causa ilusões por tentar deixar uma lembrança feliz;
e eu sempre fui esperando por palavras,
e seguindo o silêncio...
e ela disse adeus por aquelas horas desencontradas;
e ela permitiu-se olhar para trás sem medo;
e ela sempre partia cada céu azul com uma nuvem de chuva que me acompanhava até o final dos trilhos,
e ela fechava os meus olhos e me deixava imaginar um mundo particular amável...

(e eu fiquei mais uma vez esperando você voltar para casa...)

OPÑR

Palavras e Palavras

(sabe aqueles dias que as palavras não significam nada)
eu sempre me senti derrotado por batalhas que não foram minhas;
eu sempre quis fugir daquelas promessas jurando a mentira;
eu sempre tentei deixar sorrisos e boas lembranças,
mas fiquei com poucas felicidades eternas.
(e aonde você está?)
eu sinto os vazios sem poder suprir as perdas;
eu sinto cada lágrima explodindo o chão sem prestar ajuda;
eu sinto aqueles pesares tão normais de um final de vida.
e escondia os sonhos para não me iludir;
e calava as suas lembranças por minhas realidades dolorosas,
e realmente eu precisava de um abrigo;
e sinceramente;
nunca estive sendo tão criador de uma lágrima quanto agora...
e você está aqui...
vivendo feliz por outro amor dentro de mim;
passeando por minhas solidões,
vagando pelos meus desejos;
e você seguia escrevendo aquelas páginas,
e você não me permitia amar por um silêncio feliz...
(os muros tão altos e tão inúteis da minha mente...)
e assim fui deixando mais coisas sem chances para trás...
e assim estava me trancando em mais um lar cheio de pensamentos seus pelas paredes.
(mas essa não era a forma de esquecer...)

pois eu queria apenas viver para permanecer nas memórias e histórias sem causar arrependimento...

OPÑR

O Mundo

a minha vida de escolhas;
mas era apenas decidir sorrir...
as pessoas cegas pelos sentimentos,
as mudanças tão iguais como os lugares;
e tudo tinha o seu tempo para acabar,
e até mesmo quando tudo se perdia;
um coração encontrava o rumo certo para amar,
e quando não sentia;
me deixava jogado por cantos sem perdões,
pois a estrada seguia cada vez mais sem fim;
e mesmo que as ocupações me tirassem um pouco de vida feliz,
eu sempre fiz da ausência uma boa lembrança;
e as surpresas ainda não estavam prontas pela mente,
e as certezas criavam cada vez mais uma dúvida;
e as desculpas estavam caladas pelo medo de amar,
e as palavras estavam tristes pela vergonha de chorar.
pensamentos de um algo especial;
sonhos de amores e pesares;
coisas mudas dentro dos lares de pouca fé;
e os tempos nunca voltarão...
e os tempos ainda nem chegaram...
e os tempos são ventos que vem e se vão...

(os meus mundos solitários gostavam de você...)

OPÑR

Ventos Tempos

os relógios não esperam pelas horas;
as lembranças precisam do passado;
os tempos as vezes voltaram...
as histórias de amor sempre foram escritas por últimas esperanças restantes...
os ventos sopraram mudando as coisas do lugar;
mas eu fui uma daquelas brisas sem direção...
a pluralidade fez de nós a solidão;
as outras felicidades me deixaram estar triste;
e se foram todos aqueles dias de sorrisos sem medo;
e se foram para encontrar quem os pudesse fazer amados...
todos aqueles instantes se tornam pequenas partes de promessas e silêncios;
todos aqueles olhos eram luzes e armas cheios  de expectativa;
todos aqueles lares vazios sempre foram os bons lugares para o senhor.

(cansado das mentes...)

OPÑR

O Inverso do Outro Lado

diziam adeus os passados tão lembrados em seus retratos;
sentiam medo os amores cheios de rancores,
e os temores sempre acompanhavam aqueles sonhadores...
éramos histórias sem glórias;
éramos confusões sem ações,
e fomos certezas em tristezas...
eram os tempos de um dia igual após uma outra lembrança;
foram as faltas de um vazio de solidão e esperança;
e todos sempre tiveram a chance para mudar,
e tudo sempre me teve tão por perto para amar;
mas as coisas nunca mudaram sem que eu andasse para outro lado,
e jamais o amor me fez caminhar para muito longe dos meus sonhos(ilusões);
pois os eternos dias se foram;
o que fez das solidões um bem,
hoje me traz a oportunidade para querer estar contigo;
e vagando por ilusões estive,
quando pensei estar trilhando um outro rumo feliz...
e aqui fiquei por mais uma promessa sem direito da verdade;
e jurei por um mundo o que nunca pude desejar para mim.
são as boas sortes de um acaso lançado ao incerto;
são as saudades deixadas por mais um propósito inesperado.
pois eu fui criado pelas próprias inversões daqueles meus outros lados desiguais...

OPÑR

Batalhas Caladas...

(versos reais;
pessoas fracas;
palavras vivas;
memórias mortas;
descasos, esquecimentos; são apenas mais próximas esperanças...)

o caminho de rosas;
e tudo seguia um desejo,
e todos seguiram  tempos por atrasos.
os rumos de acasos felizes;
e as coisas fugiram para se esquecer,
enquanto as lembranças esperavam por alguém;
as minhas verdades te deixavam sumir.
vozes distantes e desconhecidas me chamavam;
e eu continuava a admitir cada lágrima mal julgada,
os fatos das minhas criações me mostraram a tristeza nos detalhes;
ainda tão amanhecida aquela luz iluminava as estradas pela minha solidão;
e por necessidades passageiras eu sofria,
eram por causas sem luta que eu inventava aquelas guerras para te ter...

OPÑR

Um sonhador de faces do tempo...

as horas lembravam dos passados;
os sorissos sentiam o amor antes dos sonhos criarem a esperança;
e as lágrimas caíram depois que as palavras não se tornaram chances.
então as pessoas fugiam,
e as coisas ainda permaneciam iguais;
então eu fui um criador de surpresas que os corações não surpreendia...
então eu fui um sonhador de expectativas que as palavras não sentia...
(os criadores criam dores enquanto os sonhadores as alimentam...)
e perdidas tão eternamente foram as saudades,
pois todos deixavam para pagar nas despedidas;
e confusos tempos tão curtos ainda continuaram na memória,
pois todos deixaram para amar sempre em sonhos iludidos.
e tudo nunca era tarde para aqueles atrasos da minha vida;
pois eu deixei em cada face uma história,
e a cada página escrita;
um desejo morria e um amor me deixava solitário para viver...
(as coisas mudarão se não olhar para trás...)
é tão profundo como o silêncio...
(preencha o espaço;
complete a lacuna;
não seja o vazio;
deixe feliz e faça sorrir...)

"e jamais deixarei para trás os bons tempos..."

e jamais esquecerei das flores no jardim...

e jamais lembrarei de lágrimas pelo caminho;
pois seguirei apenas rumos incertos sem medo;
e guiarei o acaso até a felicidade...


eram as  faces sortudas que a cada destino me diziam o que fazer...

OPÑR

Chances palavras...

o silêncio fazia com que as coisas caminhassem para longe...
algumas permaneciam sem angústias e tantas outras seguiram o rumo daquelas lágrimas pelo chão;
histórias sem páginas vivam pelas minhas lembranças e mentes,
e tudo terminava em esperanças;
os assuntos eram falsas demonstrações de ideias,
os reais interesses se manchavam pelo medo,
e cada palavra pedia uma chance que nunca pude dar por causa disso...
e calado sempre tão cheio de expectativas o meu mundo seguia sozinho...
estive tão inquieto sem horas para sorrir;
os tempos já passavam pelos meus momentos vazios sem surpresas,
as pessoas passeavam pelos meus sonhos solitárias e sem fé,
e as coisas caladas em meu coração,
me fizeram sorrir por um amor sem realidades,
e nunca aqueles sentimentos tiveram uma chance para ser feliz e apenas sorrir de verdade...
as minhas oportunidades eram ditas por um adeus...
os meus propósitos se foram com as lágrimas...
os meus passados passaram sem que eu pudesse aproveitar as chances naquelas palavras...

velhas chances para estar feliz criando novas razões para viver...
(e eu sempre quis sonhar deixando lembranças...)

OPÑR

Sobre os céus em seus olhos...

somos o que não vivemos;
sentimentos que nos farão iludir;
histórias de lágrimas e caminhos sozinhos.
e os rostos mudavam pelos espelhos;
e os rumos mudaram pelas estradas;
e os rabiscos mudarão por páginas de livros do amor...
era tudo por você e nada por mim,
os carros passavam como os tempos;
e cada vez mais sem luz estava aquele farol perto do horizonte,
pois as melodias estiveram livres para ser tocadas pelos corações;
e quando mais precisei das palavras tudo permanecia esperando por mim em silêncio...
salvações nas emoções;
ilusões nas criações;
felicidades nos instantes;
tristezas pelos tempos...
e se foram aqueles que nunca vieram,
e estive sonhando um dia sem medo por aquelas lembranças esquecidas...


e eu era apenas um fazedor de outros sorrisos...

OPÑR

Tempos deixados... (as palavras ainda buscam o seu encontro)

quando tudo parecia ser real ainda sonhávamos;
quando todos estavam felizes eu era um solitário iludido;
e quando as lembranças se tornaram parte da minha vida?
acho que foi desde o momento em que comecei a criar um mundo em cada palavra...
figuras de uma vida triste...
inúmeras formas da felicidade;
eram maneiras erradas para mim.
(pois eu estou sem confusões em minha mente...)
pois eu talvez não tenha sido uma expectativa para as tristezas,
pois ainda não me perdi pelos lugares do amor.
e todas as coisas sempre permaneceram tão claras...
a vida que deixei cheia de buracos pela estrada;
me fez desviar do que era real;
e me fez vagar por tudo que me iludia;
pois era um dia entre todos;
e foi um instante tão distante dentre solidões...
e somos pela verdade as vezes o medo e o silêncio;
e nunca tivemos calados a coragem para dizer sem insegurança o que sentíamos;
pois os tempos deixados me puniam com saudades;
e o meu coração já não era um abrigo seguro para fugir da dor...

então lentamente fui me deixando ficar para trás;
enquanto olhava todos fugindo dos simples problemas...
então te deixei guiar o sol sem nunca ter percebido que ele me acompanhava...

OPÑR

nós em você e eu distantes...

as nossas torres de cartas sumiram dentro dos ventos e lamentos;
expressões de um silêncio cheio de sorrisos e feitos por pedidos de fé;
as palavras tinham o medo,
a verdade escondia uma lágrima,
os pensamentos foram brilhantes,
os olhos que me sentiam não me acompanharam pelo caminho,
os tempos se tornaram saudades;
e as memórias sempre tão curtas tomaram o lado inverso com você;
as esperanças sobre passados e felicidades se tornaram um caminho para o seu abrigo,
e agora os lugares brancos e vazios onde deixava minhas horas se foram;
pois hoje passo a ter tempos em momentos ao seu lado tão distantes...
mas eu ainda não sei e mesmo assim não me importo;
pois apenas não olharei mais para trás com arrependimento,
e seguirei o sol aonde quer que ele esteja;
pois para sempre viveremos aquelas faltas tão nossas, suas e minhas...

eu ainda não sei despertar...

OPÑR

mais uma carta que não escrevi...

dizer de amores sentindo os temores,
me calar pelo seu silêncio,
te fazer feliz pela minha tristeza.
deixando as coisas do passado que me escondiam;
me despedindo daquelas pessoas que deixei pelo caminho sem uma palavra;
e ainda seguiu esperando aquele que um dia estava tão cansado e impaciente;
pois apenas os pensamentos que não pude tornar reais me fizeram crer que era possível ser feliz... 
e pelas tardes eu estava vagando;
e por eternas noites jogado,
e ainda permaneciam no céu os meus sonhos;
e as lágrimas foram caindo pouco a pouco em mais um dia cinza;
pois tudo já estava prometido;
e todos já estavam seguiam outras luzes,
e eu já estive tão perto de ser uma boa pessoa para alguém;
mas nunca fui além dos meus medos,
e sempre terminei com uma lembrança ainda não acabada para acreditar em dias melhores ...

OPÑR

Letras Separadas

"o meu nome é Carlos..."
as rosas estavam jogadas;
as palavras estavam contidas por lágrimas,
as vidas perdidas,
as lembranças mais vivas,
confusões nas histórias sem o amor,
dores nos sentimentos sem Deus,
luzes e ilusões nas promessas;
tristes escuridões que me traziam as coisas reais.
crianças brincando nos parques...
tempos fugindo pela porta que eu deixei aberta... (para nunca mais voltar...)
gritos frios de um silêncio desesperado...
perdas antes felizes;
hoje tão esquecidas da realidade,
e ainda com tanta saudade e arrependimento;
me faziam chorar;
me traziam de volta;
me deixaram pensar antes de fazer sofrer.

os pedidos estavam em seu nome;
e o céu foi a única testemunha...

(os guerreiros espartanos estão no passado...)

OPÑR

Eu em outros passados...

sozinho em alguns dias tristes;
perdido pelos rumos de tempos distantes;
confundindo criações por expectativas;
criando mais horas em atrasos infelizes;
caminhando por espaços,
vagando pelos cantos;
viajando por outros lugares;
desejando o mundo;
tendo uma lágrima;
esperando um amor e recebendo o silêncio.
saudades felizes;
eram as únicas coisas que me faziam esquecer um pensamento derrotado...
e amores solitários;
foram as únicas coisas que um dia em tantos outros pude sentir...

"mas são coisas que escrevi e nunca senti..."

OPÑR

Questões!

dias de vidas sugestivas.
escolhas se tornaram as últimas alternativas tristes para decidir se viver ou perder;
e se foram quando os olhos abriram;
e se despediram das palavras tão lembrantes e ao mesmo tão caladas,
pois eu já tinha partido corações em erros;
e permaneci cansado daquelas mentiras agradáveis.
(e eu dava adeus aos céus azuis e os sorrisos de fé quando tudo isso ainda permanecia nas questões...)
rumos perdidos pelas chances não aproveitadas;
flores mortas em um jardim de sonhos iludidos;
sentimentos tão idealizados nunca precisarão de um plano,
pois vivemos de um passo após o outro por caminhos do acaso.
(e poucos fazem da felicadade uma história real...)

ESPARTANOS SEREMOS!

OPÑR

Tardes de chuva no deserto...

tudo se perdia nas interpretações sonhadoras...
caminhos solitários enfrentados sem medo;
corações vazios jurados por uma lágrima de amor;
desculpas sem erros foram ainda tardes;
despedidas sem um adeus se tornaram eternas faltas.
todos me permitiram acreditar em um dia feliz...
sorrisos sem chances para serem felizes;
boas surpresas deixadas para morrer em um tempo esquecido;
imagináveis histórias perfeitas apagadas por uma gota da chuva.
e eu está vivendo por motivações tristes...
e tentava desviar das folhas que caíam;
e jurava amar as coisas que sentiam;
e pretendia não chorar pelos momentos que sorriam.
e como os outros eu fiquei esperando...
os passados não voltaram para sentir saudades;
as velhas palavras não iriam compreender o meu silêncio;
os instantes deixaram curtos tempos para se lembrar do futuro.

e deixaremos memórias sem construir uma história?

tardes de chuva no deserto nunca deixaram um triste amor fugir para muito longe...

OPÑR

Palavras Inatingíveis

os olhos não viram o que não queriam perceber;
os corações apenas sentiam curtas necessidades para me esquecer;
e as palavras nunca atingiram ninguém quando foram proferidas por um silêncio frio.
pois as mentes diziam sem acreditar antes que o sentimento tivesse medo de expressar;
e foi então que calado pude trazer o sol um pouco mais para perto da sua alma,
e se os dias passaram sem mudanças;
foi por causa de um rumo de criações e expectativas erradas...
e todos já eram tão poucos;
e tudo se foi tão vazio;
e os tempos não tinham razões,
nem os sonhos viviam por esperanças;
e as tardes ensinaram os perdões;
e as noites iluminaram as questões,
mas ainda restava uma chance;
porém faltava um propósito...
pois estive tão distante de promessas e sorrisos;
e as lágrimas foram sempre os meus últimos motivos...

OPÑR

Palavras Finais

sorrisos por tristes chances perdidas;
instantes não aproveitados eram jogados no chão pelo silêncio de uma lágrima;
e todos um dia mentiram para ganhar uma razão;
e tudo se foi quando a realidade não me deixou mais iluminar a escuridão,
pois isso me fazia um bem;
e eram por essas coisas que lutava e iludia.
"boas comédias da vida real..."

e o tempo eterno se faz com boas palavras finais;
e as coisas que me faziam lembrar um coração,
hoje me fazem querer o amor;
pois eu sou um pensador de passados e pessoas;
e com você nunca foi diferente...

OPÑR

Casa dos sonhos...

criações caindo pelos campos;
matando inocentes sonhadores e gerando medos futuros,
graves testemunhos que deixaram em silêncio mais um liberto daquelas expressões morais sem nexo;
pois as cruzes esperavam pelo julgamento,
mas o controle acabou  deixando se perder pela falsa ordem,
então foda-se;
pois eu não serei mais uma lágrima conformada  dentre tempestades e o sofrimento...
(lutas contra a censura!)
e os dias presos passaram;
e as memórias deixadas mantiveram a minha fúria contra a máquina.
(foi quando então jurei não pensar em motivos para combater o sistema)
bandeiras erguidas e corpos deitados;
os meus olhos nunca se fecharam quando tudo já estava perdido...
(pois o meu abrigo é a esperança nas crianças...)
atitudes inversas,
conversações contrarias,
negócios envolvidos,
botões e calmas bombas...
e está chegando a hora de prever o nosso futuro!?

ACORDE!

OPÑR

Eu sem muitos bons motivos...

eternas ilusões que me mantiam solitariamente preso;
as palavras e os silêncios permaneciam dentro de mim depois das lágrimas,
e antes do adeus,
eu jurei te guardar em propósitos de amores e perdões.
e continuava sem repostas;
mas mesmo assim seguia os corações sem criar expectativas,
e ainda guiava as surpresas;
mas mesmo que fosse por um sorriso;
eu terminava sempre amargurado e arrependido.
(e muito diferente de você;
eu era quem esperava dos sentimentos a verdade...)
e fui amando todas as coisas mas não me restaram brilhos para compartilhar;
e fugindo por todas as horas em resumos de pequenos tempos,
eu deixei algumas lembranças pelo curtos caminhos da saudade;
e estive vagando por praças das cidades guardando os meus últimos sonhos restantes...
(eu estava realmente sem mais um daqueles bons motivos para sorrir amando)

OPÑR

Palavras sem corações (sem você)...

memórias sem histórias felizes;
os pensamentos de uma mente que não produzia surpresas;
estavam libertos em todos os acontecimentos tristes que já não geravam lágrimas.
eu tenho esperado por reais sonhos em tempos e perdões;
e ainda quero estar por perto das coisas que deverei me despedir...
então salvações encontraria nas palavras do senhor;
para então a minha vida ser uma a luz de glórias;
e para depois das conquistas que eu possa deixar um ensinamento seu para outras vidas.

OPÑR

perguntas antes de durmir...

mentes criavam o molde,
e as imaginações sopravam os ventos da vida.
os sonhos partiram em fugas solitárias,
os amores sumiram depois de sinceras palavras,
e os pensamentos foram me deixando sem ter como criar um novo rumo;
pois todos passeavam desapercebidos pelos avisos daquele seu tempo sem volta...
e se você soubesse que eu não seria o seu lar?
(nós fomos um sonho naquele dia...)

OPÑR

Mortos e Tristes

olhava fotos e via momentos passados;
todos  felizes estavam passando nas imagens congeladas,
e hoje restaram as lembranças;
 pois as saudades alimentam as nossas futuras escolhas.
(e as coisas mudam e novas coisas chegam, mas se vão e velhas boas coisas ficam...)
sempre teremos que ser possíveis as boas coisas da vida...
e certas razões deixei que se perdessem;
e muitas emoções foram criações iludidas;
e os sozinhos instantes juntos me mostraram um mundo mais feliz,
onde tudo se tornava simples, especial e eterno...

OPÑR

Ventos do Norte

as palavras não guiaram um olhar em silêncio;
mas o sol estava comigo quando precisei da sua luz,
e aprendi com o tempo o que nunca entendi naquelas histórias de amor;
e sofri por iludir,
e sorri por te sentir;
e quis em mais um dia o que poderia ter hoje;
e haviam propósitos escondidos em inseguranças e esperanças caladas...
e nem tudo poderemos conquistar;
e nem à todos conseguiremos encantar;
e nem o amor será amado por mim todas as vezes,
então prepare-se para apenas ouvir as suas interpretações!
e eu sou apenas mais um seguidor de um horizonte iluminado cheio de abraços e lágrimas ao final dos trilhos...
(e aqueles ventos me levaram para onde as minhas lembranças estavam...)

OPÑR

Poucas Palavras

correndo por estradas vazias;
fugindo pelos rumos incertos;
tentando sorrir nas horas tristes;
chorando em tempos de outros sorrisos;
permitindo atrasos;
aceitando silêncios;
e eu era um sonhador;
que estava perdendo todos os sonhos que um dia foram reais.
promessas sem muitas eternidades;
eram juras de um amor infeliz...
os corações faziam de poucas palavras eternos rumos felizes,
e eu continuava fazendo coisas de um sem sentimento:
cometendo aqueles velhos erros de uma criança que queria apenas sorrir...

e tudo já continuva tão se mim por aí;
pois eu apenas seguia te esperando pelos cantos de rodapés e solidões conformado...

OPÑR

todos somos ninguém

um sorriso nos faz aprender que nada é difícil de viver;
um instante triste se torna um tempo feliz com simples compreensões;
um sonhador cheio de interpretações confundia um coração com o sol,
e acabava perdendo o brilho naqueles olhos tão deseperados;
pois solitárias frases eram fruto de erros iludidos nas esperanças.
e quando um adeus decidiu o que fazer;
o meu amor se despediu para te esquecer,
todos se tornam ninguém para os meus tempos de acasos e atrasos...
(despertando das palavras e libertando silêncios)

OPÑR

Memórias Póstumas

vidas se foram e sentimentos ficaram;
passados sem futuros nos esperam um dia,
mas hoje o sol ainda permanece brilhando lá no alto por você...
então não crie um falso desapego;
pois acabará perdendo o que mais gostaria de ter para sempre...
(um abrigo vazio; uma casa cheia de páginas misturadas e um coração)
eu fui um criador durante muito tempo e hoje apenas espero um bom momento para sorrir sem medo;
pois as coisas nunca mudaram sem antes eu desejar um outro rumo,
e as esperanças nunca se deixaram ser reais sentimentos;
e os passos sempre me levaram para muito longe do que era real...
e depois de tudo;
e antes de todos;
você me deixou pelas vidas e sonhos sozinho;
eram lágrimas as palavras;
e foi o silêncio um sentimento;
e você me deixou aqui solitário esperando por mais uma boa surpresa sua...